O presidente regional do PT, deputado Zé Roberto, fez circular video que, na prática, inverte o ônus da tática suicida que o levou a compor com o PSB de Carlos Amastha e não com o PDT, da senadora Kátia Abreu.

Ora, se o PT quisesse compor com Kátia Abreu teria indicado, evidentemente, o seu maior líder, o deputado Paulo Mourão. Se Mourão não aceitasse, indicasse outro.

E quem dizia ser ele a melhor opção eram os próprios petistas que o escolheram para disputar o governo. A não ser que se quisesse disputar o Palácio Araguaia com o contrário: o pior.

E aí o partido estaria enganando a população oferecendo o que teria de ruim e não de bom ao seu escrutínio. Ou Paulo viesse a público informar dos motivos de sua negativa.

Evidente que não pode se considerar uma proposta séria a direção regional do PT indicar para vice de Kátia Abreu, o petista Célio Moura, que passou grande parte de sua vida política escrachando a parlamentar. Até com palavras de baixo calão. O Google está aí. Usar disso para ressuscitar Célio, candidato ao governo no inicio do Estado, há quase três décadas, com aceitação eleitoral próximo de zero, só mesmo um stalinismo chinfrin e burro.

Na verdade, a indicação feita por Zé Roberto era uma provocação. Sabia que Kátia Abreu não o aceitaria e se o aceitasse estaria passando recibo de que por uma eleição concordaria em dividir projetos com um político que a atacou e a suas idéias nos últimos 20 anos. Tanto na régua ideológica quanto pessoal. Sem qualquer explicação para a inflexão, nem que fosse um simples reconhecimento de que estaria errado e coisa e tal.

Ou seja, Zé Roberto indicou Célio Moura a Kátia Abreu tendo conhecimento antecipado das consequências. E se assim o fez, objetivava certamente referendar outra decisão que já teria tomado, também com  antecedência: aliar-se a Carlos Amastha, depois de sinalizar apoios na participação de lançamento de pré-candidaturas de Mauro Carlesse, Kátia Abreu e do próprio Amastha.

Depois de tudo passado, a corrente petista do suplente de senador Donizetti Nogueira (como vai no Jornal do Tocantins desta sexta) – que apóia a parlamentar - diz que se o PT indicasse Mourão (como se eles também não fossem petistas) como vice, Kátia teria aceitado. E que Mourão estaria recluso.

Como se nota, dois PTs que não se conversam nem quando podem se unir. Conclusão óbvia: o PT de Zé Roberto e o PT de Donizetti Nogueira fritaram o candidato do PT ao governo.E aí você estaria a perguntar com toda razão: quais os interesses do PT?

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