O Comando de Greve da Polícia Civil do Tocantins repudia qualquer ligação com os atentados a ônibus urbanos que ocorreram em Palmas e garante que vai interpelar judicialmente quem que fizer falsas acusações ou insinuações aos policiais civis.Nesta segunda-feira, 2 de março, o Departamento Jurídico do Sinpol (Sindicato dos Policiais Civis do Tocantins), entidade responsável por comandar a greve, vai interpelar judicialmente o vice-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil no Tocantins, Rubens Dario Câmara, que usou redes sociais para atacar a Polícia Civil e atribuir os ataques aos servidores que dão vida para defender a população de criminosos.

“Ele vai ter que apresentar provas e se explicar judicialmente”, salientou o presidente do Sinpol, Moisemar Marinho. Em virtude desse ataque de um membro importante da OAB, a visita institucional que o presidente do Sinpol faria à ordem na segunda-feira está cancelada.O Comando de Greve informa, ainda que aguarda um contato do governo para iniciar as negociações.

Iniciada na quarta-feira, 25 de fevereiro, a greve da Polícia Civil é um movimento para protestar contra decreto do governador Marcelo Miranda que suspendeu os efeitos financeiros da lei 2.851/2014. Resultado de mais oito anos de negociação e luta da categoria junto ao governo do Estado, a lei faz o alinhamento das carreiras dos policiais civis de nível médio aos de nível superior, deixando apenas um nível na corporação.

O alinhamento das carreiras foi feito em 2007 pelo próprio governador Marcelo Miranda na sua penúltima gestão, mas a regulamentação e a aplicação efetiva dessa igualdade se arrastou por todos os governos nos últimos oito ano. Somente em abril de 2014 os policiais conseguiram obter a regulamentação do alinhamento, com efeitos financeiros que começariam em janeiro de 2015.Levantamento feito pelo Sinpol mostra que o impacto financeiro para o cumprimento da lei em 2015 não é grande e representa apenas 1% da folha de pagamento do Executivo Estadual. A lei beneficia cerca de 1,3 mil policiais civis de todo o Tocantins.

 

Prisão - A Polícia Civil do Tocantins impediu, na tarde deste domingo, 1º de março, a entrada de dez celulares e um maço de maconha dentro da CPPP (Casa de Prisão Provisória de Palmas). Os aparelhos telefônicos e a droga estavam com dois homens do lado de fora da CPPP.

Os dois homens, que não agiam juntos, tentavam atirar os celulares e a droga para dentro do presídio, em papéis que inclusive contavam com o número da cela que tinha de receber o material. “Nós estamos em greve e mantemos apenas 30% dos serviços funcionando, como as ações essenciais. Porém, somos policiais responsáveis e não íamos nos furtar de atender essa ocorrência. Aguardamos, agora, que o governo tenha responsabilidade e nos faça uma proposta”, destacou o presidente do Sinpol (Sindicato dos Policiais Civis do Tocantins), Moisemar Marinho.

A ação dos dois homens ocorreu no momento em que os grevistas estavam concentrados na entrada da CPPP. Presos, eles foram encaminhados para a Delegacia de Plantão, onde tiveram os autos de autuação lavrados. Em  Porto Nacional policiais acompanharam um preso ferido para que ele pudesse ser atendido em um posto de saúde. “Em razão da diminuição de efetivo, não temos como permitir visitas aos presos, mas caso de saúde grave como esse nós atendemos. Somos uma polícia responsável”, ponderou o líder sindical. (da assessoria do Sindicato)

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