Os políticos do Estado, em larga medida, tentam fazer uso discricionário da lógica (como se isto fosse possível) utilizando-se de discursos dúplices ainda que algumas situações não se enquadrem no discurso sofista de que todas as opiniões são verdadeiras. Até mesmo sobre argumentos fundamentais. Na afirmação de que o homem é que seria a medida de todas as coisas.

O governo interino está fazendo suas franjas a correrem o Estado na velocidade do som para cooptar prefeitos a apoiarem Mauro Carlesse na eleição suplementar daqui a um mês, com a promessa de entrega daquele R$ 1 milhão prometidos a cada um pelo mesmo Carlesse no ano passado, do empréstimo de R$ 453 milhoes que o governo convenceu deputados a colocarem como garantia de pagamento ao banco as parcelas mensais de Fundo de Participação do Estados. A priori, uma promessa dentro de outra promessa.

E aí o problema. Empréstimos bancários seguem a regra de mercado, onde lé é com lé e cré é com cré. Preto no branco. Não há a valorização de opinião à demonstração numérica objetiva. Uma avaliação mais aristotélica que sofista. Empréstimo não é uma questão de retórica ou dialética. De gogó.

Mesmo com a fiança do FPE, os técnicos da Caixa só liberarão o contrato após as eleições de outubro, com crédito dos recursos ao governo apenas em 2019 quando pode ocupar o Palácio outro governante definitivo. E ai babau, colher de pau.

Conforme apurou este blog ontem na instituição, o gestor do contrato do financiamento na Caixa estaria, por motivos óbvios, preocupado com a insegurança da garantia.

Isto porque, mudando o governante interino ou mesmo do mandato tampão, há a possibilidade de o governador eleito em outubro retirar o aval. E isto aumentaria o risco do contrato com consequente elevação dos juros a ser cobrados do governo e do contribuinte pelo empréstimo. E até mesmo uma avaliação sobre custo/benefício da operação. Nada inusitado nas operações bancárias.

Conforme os técnicos, a própria mudança de aval e a insegurança jurídica e política do Estado, com o aumento dos riscos e juros, obrigará o Banco Central e a Secretaria do Tesouro Nacional refazer as análises do contrato novamente e que pode consumir cerca de 40 dias.

De outro modo: quando Mauro Carlesse está prometendo liberar R$ 1 milhão para cada prefeito em troca de apoio nas eleições, estaria oferecendo ouro de tolo. Evidentemente isto faz dos prefeitos que aderirem, os tolos de Carlesse.

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