Já há no Estado pelo menos seis candidatos ao governo colocados: Ronaldo Dimas (PR), Marcelo Miranda (PMDB), Kátia Abreu (sem partido), Carlos Amastha (PSB), Paulo Mourão (PT) e Marlon Reis (Rede). Declarados! Mauro Carlesse, apesar de estar em plena campanha, não assumiu publicamente a pré-candidatura.
Os candidatos, em larga medida, tem em comum a militância de anos na política do Estado. A maioria deles passou por todos os processos políticos e governos. E não lograram êxito no cumprimento do que se prometeu para eleger-se ou aos governos que apoiaram.
Há, ainda, aqueles que querem ser candidatos fazendo críticas à política no que encerram uma contradição: se não defendem a política por que motivos dela se aproveitariam para ocupar cargos públicos e políticos!!!
Outros defendem sua pretensão sem informar ao distinto público porque, somente agora, teria enxergado a necessidade de fazer algo pela população. Depois de anos de criação do Tocantins e em que, legitimamente, fizeram opção por ganhar a vida em outros Estados a enfrentar a poeira de Palmas e as rodovias esburacadas no início do Estado.
Isto, evidentemente, poder-se-ia observar como uma negação da gênese do ambiente que buscam para seus projetos. Se nos próprios princípios se negam, que motivos teria o eleitor para acreditar que também não mudariam no cumprimento do que prometem querer executar em seu benefício.
Com efeito, um dos grandes dificultadores para os candidatos já colocados é, certamente, demonstrar à população que foram enganados pelos governos anteriores que apoiaram com fervor ainda que também tivessem feito parte de projetos não exitosos. E por anos seguidos já que participaram de praticamente todas as eleições disputadas no Estado. Seja como candidatos, seja como apoiadores.
