Tem cada uma. Os vereadores foram ao Ministério Público para mediar uma solução para a greve dos professores da Capital.

Antigamente, quando servidores públicos precisavam convencer governos a mudar uma posição político-administrativa de seus interesses, buscavam deputados e vereadores, co-partícipes do exercício do poder público.

Se não conseguiam, buscavam a Justiça Trabalhista.

Aqui, como se nota, os próprios vereadores se dão como incompetentes para uma intermediação satisfatória, como se a administração pública municipal fosse apenas o poder Executivo. E o Legislativo um simples apêndice.

Conclusão óbvia: a autoridade política do Legislativo, na Capital, estaria, como se pode deduzir dos fatos, subordinada à autoridade política do Executivo.

Sem qualquer poder de influência sobre ele. De forma que seria necessário buscar a intervenção do MPE ainda que não existisse um processo judicial em que ele, MPE, pudesse, dentro das suas atribuições, atuar.

Amastha pode até fazer um H, dizer que atendeu o Ministério Público e coisa e tal, fazendo uso da abertura institucional (e canal de amplificação de sua narrativa), levando a discussão, evidentemente, para o nível regional, dada a ressonância do Ministério Público estadual.

Mas tanto ele com os vereadores não afastarão o fato de que está-se diante apenas de uma greve de professores da rede municipal. Mal administrada do ponto de vista administrativo mas que pode resultar-se bem administrada, dependendo da estratégia com valor político eleitoral. É só uma questão de aproveitamento. O tal Palmas para o  mundo, se é que me entendem.

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