A coligação do senador Vicentinho Alves anexou ontem na ação de impugnação contra a candidatura do governador Mauro Carlesse, imagens do dia do registro que demonstram ter Carlesse protocolado o seu após horário determinado pela Justiça Eleitoral. A candidatura de Mauro Carlesse fora registrada às 19h32 quando o prazo expirava as 19 horas.

As fitas (a que este blog teve acesso) mostram os assessores de Carlesse jogando documentos por cima das grades do portão fechado do Tribunal Regional Eleitoral. Papéis voando e, lá dentro, o advogado da coligação, Juvenal Kleyber, de mãos vazias. As imagens mostram ainda a confusão com os servidores do TRE sobre que decisão tomar diante do inusitado.

Tudo indica que o advogado da coligação de Mauro Carlesse não tivesse perdido prazo. É um advogado experiente e prazo, para advogado, é fundamental. Intuo que Carlesse e Wanderlei Barbosa, seu vice, tiveram dificuldades para jogar as informações no sistema e gravar a mídia a entregar no Tribunal na hora aprazada. A escolha de Wanderlei Barbosa foi na bacia das almas.

E olha que a coligação poderia protocolar o que já tinha e depois de aberto o prazo de diligências, complementá-lo. Mas, pelo jeito, preferiram atrasar para protocolar toda a documentação.

Sua defesa pode até alegar que o advogado estaria dentro do prédio. A prevalecer o raciocínio não haveria prazos já que bastaria a pessoa pegar uma senha que teria contemplado o prazo processual. Fico a imaginar uma situação dessas numa audiência criminal ou em um outro processo qualquer na Justiça.

E o pior é que o Tribunal Regional Eleitoral pode muito bem aceitar prazo de cumprimento fundado numa suposta senha. Uma anomalia, mas não se assuste que pode fazer uso desse argumento para não aceitar a gravíssima falha de registrar  um candidato 32 minutos após o esgotamento do prazo.

Uma cassação do registro de candidatura de Mauro Carlesse beneficiaria de imediato a candidatura de Vicentinho Alves. Os partidos que aliaram-se ao governador interino tem maior proximidade do Senador, muito embora parcela de suas lideranças possam escolher a senadora Kátia Abreu. Há ainda a questão do PR de Araguaína que não teria outra escolha que não dar meia volta e subir no palanque de Vicentinho Alves.

Outra questão é que uma suposta saída de Carlesse na disputa, diminuiria a chances de ocorrer segundo turno nas eleições. Menos candidatos, maior probabilidade de polarização na disputa e que, como venho colocando aqui, pode se dar entre Vicentinho Alves e Kátia Abreu. Pode!!! Viu gente!!! Possibilidade!

Deixe seu comentário:

Dando continuidade às vistorias nas unidades de saúde pública de Palmas, nesta quarta-feira, 19, promotores de Justiça e servidores do Ministério Público do Tocantins, aco...

As unidades do Judiciário de Araguaína estão em fase de mudança para o novo Fórum da cidade, mas algumas já iniciaram suas atividades. A Vara de Violência Doméstica, o Jui...

O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural, finalizou mais um curso para os funcionários da fazenda Dois Rios em Lagoa da confusão. Dessa vez a instrutora do SENAR Adeuma Bo...