Os servidores do TCE do Tocantins, a exemplo da população, não concordam com o auxilio moradia retroativo a cinco anos que se autoconcederam os conselheiros e procuradores de contas do Tribunal.  O presidente do Sindicato dos Servidores da instituição, Paulo Villa Nova considerou uma imoralidade o benefício e sublinha que a entidade chegou a entrar com uma representação no Conselho Nacional de Justiça e no Conselho Nacional do Ministério Público.

Ele ressalvou a este blog nesta tarde, entretanto, que, diferente do publicado na imprensa, o auxilio alimentação dos servidores não teve correção de 71% e sim de 20%, passando de R$ 1000,00 para R$ 1.200,00. (e não de R$ 700,00 para R$ 1.200,00).

O sindicalista, por outro lado, sublinha que o Sindicato dos Servidores impetrou representação contra o auxílio moradia, ainda em 2013.  No CNJ (no caso  dos conselheiros) e no Conselho Nacional do Ministério Público (procuradores de contas). Por achar uma imoralidade o benefício.

Ocorre que em 30 de janeiro de 2013, o então procurador-chefe da República no Tocantins, João Gabriel  Morais de Queiroz, encaminhou a representação PR-TO 00000743/2013  (ofício 290/2013/MPF/PR-TO/Chefia) ao então Procurador Geral da República Roberto Gurgel.

E o que fez a PGR/CNJ: encaminhou de volta a representação ao Ministério Público Estadual em 15 de fevereiro de 2013 “para conhecimento e adoção de providências que entender cabíveis” (OF 39/2013/SG-CNMP).

Mal tinham conhecimento os Procuradores da República que entregavam as galinhas à raposa. Isto porque o Ministério Público Estadual autorizava o mesmo benefício aos seus integrantes. Apesar de possuírem moradias próprias e uma remuneração adequadas para o cargo.

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