O freio de arrumação imposto pelo Tribunal Regional Eleitoral ao governador Mauro Carlesse na sexta obriga sua campanha a modular as ações. Era notório o uso de recursos públicos pelo presidente da Assembléia no seu projeto eleitoral.

Carlesse – como é sabido no meio político e junto a jornalistas – empregaria profissionais de comunicação desde que assumiu a presidência do Legislativo com uma finalidade explícita: disputar o governo.  Há mais de ano não se movimenta sem ajuda de marqueteiros. Um direito que o assiste, desde que com recursos privados.

Mauro Carlesse torrou recursos públicos para fazer propaganda de sua ação municipalista, da contratação de empréstimos (que ainda não foram contratados), da repartição do dinheiro para os prefeitos. Apontei isto aqui.

Pagou, com recursos públicos, uma campanha de cunho personalíssimo contra a transposição das águas do Tocantins para o São Francisco e deu guarida a projetos como o da elevação do valor das emendas parlamentares ao mesmo tempo em que deixava o barco correr diante das evidencias escancaradas de que serviriam apenas como duto para desvio de recursos públicos, já sendo investigados pelo Ministério Público Estadual.

O que se extrai da decisão da desembargadora Angela Prudente (e das alegações dos advogados do senador Vicentinho Alves) é um governador interino com as mesmas práticas que criticaria nos seus adversários. Com um agravante: o pouco prazo de que dispõe para alavancar seu projeto tem feito seus auxiliares pisarem no acelerador (e na bola), deixando de lado princípios comezinhos de administração, moral e ética pública.

Pode não dar certo, como se deduz do apito da Justiça Eleitoral.

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