O governo tem mais um dificultador para pagar o 13° salário. Deu novamente deserta ontem a licitação da folha de pagamento, onde a administração projetava injetar nos cofres públicos com o ágio o equivalente a R$ R$ 212.508.886,00, com prazo de pagamento à vista em cinco dias do pregão. Com isto, como apurou este blog, os problemas tendem a piorar a expectativa de salários.

O governo, agora, terá que montar procedimentos para a contratação direta da instituição financeira que centralizará o pagamento dos servidores, hoje a cargo do Banco do Brasil e cujo contrato termina em dezembro deste ano.

A não apresentação de propostas para ficar com a folha de salários do governo dá a entender que nem mesmo o Banco do Brasil tenha interesse nos recursos: R$ 1.695.901.772,48 a folha bruta de salários de janeiro a julho (ou R$ 3,4 bilhões/ano). E nos 53.290 servidores, potenciais clientes bancários a pagarem taxas e adquirir produtos.

Na contratação direta, como se sabe, o governo pode aceitar o que bem entender, sob seus critérios. Não há concorrência pública de preços.

Levando-se em conta a relação comercial e institucional já existente entre Caixa e BB (e a não apresentação de propostas por outros bancos que teriam demonstrado interesse), a situação provoca, certamente, dúvidas quanto às causas da deserção, sua finalidade e os efeitos dela consequentes. Pior: a quem prejudicaria e, por lógica, quem dela se beneficiaria.

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