Seria  o típico caso em que manifestam, de forma contundente,  as discrepâncias na relação entre o espontâneo e o consciente (reflexivo) - com casos emblemáticos na politica -  o momento por que passa o PMDB - prenhe de uma eleição interna estadual - não fosse essa mesma relação contaminada, aparentemente,  mais por interesses pessoais que coletivos e não encerrasse, no contraditório explicitado, uma substância hegemônica interna, no enquadramento de uma tese que deveria principiar, justamente,  a acomodação dos contrários e não a sua capitulação tal como se dá.
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O PMDB corre para dar ao deputado federal Junior Coimbra  o que ele quer: representatividade. Ora, como é que o grupo de Marcelo Miranda vai disputar o comando do partido, se o atual presidente, Junior Coimbra, o adversário, escolheu os membros do diretório (os atuais eleitores), preenchendo o lugar  que era justamente dos oponentes, aliados de Marcelo,  que renunciaram a seus cargos ?

A não ser que aconteça uma “trairagem” geral, Junior Coimbra pode sair consagrado com 70% dos votos dos  membros do diretório (como se nota nos bastidores do partido), formado por lideranças que ele próprio escolheu (em sua maioria), deputados (a maioria seus apoiadores),  que formam o diretório regional, legando mais a Marcelo Miranda que a Josi Nunes (a candidata que lhe é adversária) o ônus de uma derrota acachapante. E, com isto, a prevalência de um PMDB, com tendência governista.

O problema é que o PMDB que pode lograr  vencer o diretório não tem candidato competitivo para uma disputa majoritária em 2014. E aí, até mesmo para estabelecer pressão numa possível aliança com os governistas, é preciso tê-lo . A não ser que  ao grupo interesse o papel de mero coadjuvante. Apesar de ser o maior partido do Estado.

Pode estar aí a tranquilidade de Junior Coimbra para dizer que aceita a disputa com naturalidade. No que provoca uma pergunta: se as chances fossem as mesmas para o outro grupo, permaneceria com a mesma convicção?

Conclusão: o PMDB contrário a Junior Coimbra pode legitimar o quê contraditam no parlamentar,  que pode estufar, com razão,  o peito na Executiva Nacional já que, afinal, teria saído vencedor, no voto, contra três ex-governadores na disputa pelo comando do partido no Estado.

O PMDB de Marcelo, assim, para os seus propósitos, teria errado na renúncia coletiva e,  ato contínuo,  ao aceitar a disputa, com a pretensa intenção de provocar um revisionismo que terá feito, certamente, mas sob os princípios do adversário que combate e cujos movimentos tencionava rever.

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