Antes, uma colocação: não sou refêm de críticas ao que penso. Escrevo este texto em respeito aos meus leitores e a seus seguidores. Com a grande maioria temos uma relação sadia neste espaço. Além do mais, entra no blog quem quer. Mas diante da tentativa de siqueiristas de me demitirem do  meu próprio blog, cassando a minha liberdade de expressão de forma transversal, creio merecedor de abordagem  o assunto, não por quem o provoca, que a mim não atinge, muitas prateleiras de livros e de faina nos separam, mas pelo que ele representa, no contexto, sob o ponto de vista da civilização e das regras de um país democrático. Estamos, no universo da moral e da ética pessoais, regredindo assustadoramente. E, convenhamos, isto não é por força de um tempo ou lugar, mas certamente impulsionada por um agente.

É um movimento que requer resistência mais firme em defesa, senão do Estado, mas de nossos filhos, netos, nossas famílias que não podem ser gerados por esta excrescência. No próximo sábado, na Capital, inicia-se  uma ação neste sentido. Fui convidado para participar da primeira reunião de tocantinenses para discutir justamente a degradação moral que se impõe ao Tocantins. Estarão juntos a jovem e velha guarda que lutaram na criação do Estado. É bem provável que o Palácio Araguaia se movimente para que não se realize. É o método. Devem participar da reunião o pessoal da Conorte, os ex-integrantes da Casa do Estudante do Norte Goiano (Cenog), da Associação Tocantinense de Imprensa, Academia de Letras, advogados, juízes, historiadores, profissionais liberais, enfim. É  um movimento apartidário. Estarei lá seja pela contribuição que acreditam que dou ao Estado nestes 35 anos de jornalismo, seja como representante do meu avô, Ananias Pinto, um dos grandes jornalistas do século passado na então região Norte de Goiás, que lutava pela criação do Tocantins nos jornais A Tarde (de Carolina) e no Ecos do Tocantins (Pium). Enfrentou Pedro Ludovico, ex-governador de Goiás,  pelo Tocantins. Deixou o PSD depois do ex-governador de Goiás, Juca Ludovico, dar entrevistas a O Popular em 1.956 dizendo que a criação do Tocantins era obra de um grupo de aventureiros. Siqueira Campos, da UDN, sequer imaginava um dia aportar em Colinas.

Retomo o ponto:  Al-Quaeda do siqueirismo está a todo vapor nas redes sociais. Como se sabe, um corpo continuará  a se mover até que seja determinado ao repouso por um outro corpo. No caso em tela, pelas afecções. do corpo. Na essência e substância não diferenciam dos panfletos apócrifos que os palacianos, não é novidade pra ninguém,  têm como método antigo e do qual já fazem uso diário contra seus adversários. Há, por certo, um comando e ele é o mesmo.  É aquela história: não tendo como confrontar adversidades administrativas política e divergências ideológicas no debate sadio e na argumentação de idéias, na impossibilidade de revogar os fatos colocados, partem para desacreditar o meio, deixando de lado a mensagem.

Com efeito, o processo está a indicar que também neste setor o governo está sem saídas. Perdido, completamente fora de controle. No caso deste blog e de outros objeto da mesma baixaria, que foram agredidos com descargas fisiológicas na rede,  como se o meio fosse uma latrina aberta a excrementos e o leitor um colecionador de despojos, estupram a lógica elementar.  Como se nota, o instrumento/meio é apenas mais uma ferramenta a que não tem qualquer relevância replicar ou repicar posto não ser de argumentos que trata. E se descarregam suas baterias também contra este blogueiro, é que ele está incomodando. Justamente porque não inventa números e é lido por pessoas que têm algum conhecimento, capaz de encontrar discernimento no que aqui encontram, são formadores de opinião. A grande maioria me conhece de décadas. Sabem onde moro, com quem trabalho, o que faço do  meu dia e da minha noite.  Não estão (e não o são) obrigados a concordar com o que escrevo. Aliás, divirjo de muitos assim como muitos divergem do que penso. Mas de modo civilizado, sabem que me ocupo das idéias e não das pessoas.

Acho que, no caso, é necessário desenhar! Blogs são de opiniões e opiniões têm lado. Já imaginou uma opinião isenta e neutra? Um pensamento individual sobre determinada coisa contemplar lados antagônicos na tese? E a anti-tese, como resistiria? O que tem que isento são os fatos, os números, as informações. Mas a isto não se contrapõe qualquer argumento. E ainda: tentam desacreditar opiniões pessoais com verdades conhecidas, tratando-as como verdades escondidas, ainda que de domínio público há mais de uma década. O pensamento cada  um tem o seu, os números, entretanto, não.

A verdade númerica dos atos e fatos não é algo intangível como o pensamento. Só é confrontada com dados também concretos. E os dados concretos do governo não são algo metafísico, estão no próprio Portal da Transparência e nas declarações, ações e omissões do governo e de seus agentes, tanto politica como administrativamente. E é disso que este blog também se ocupa, cotejando números públicos mas tangenciados pela base governista da grande massa crítica. Do pensamento pode se discordar, estamos numa democracia. Dos  números reais, não. Só se confronta os números negando-os ou os justificando.

A diversão (não de divertir, viu turma!!) de negar a verdade pela desclassificação do meio (e do emissor) não elimina a mensagem, não revoga a verdade colocada. Apenas a circunda. É um erro estratégico (e tático, tem diferença, viu turma!!!). É algo quase mecânico para não dizer idiota e burro (com todos os que consideram não adversário, mas inimigos),  para justamente passar a idéia de falsidade que consiste exatamente na privação do conhecimento. Como fazem uso de informação pública conhecida temos aí um paradoxo. Mas eles não sabem o que isso significa!!! Ora, se fulanizam  a discussão sobre aplicação de recursos públicos significa que não têm argumentos para refutar os fatos colocados que também são públicos. Este blog só comenta fatos já de conhecimento público. Se contra denúncias de corrupção, desvios e má gestão só tem à esgrimar um contracheque de um blogueiro, advogado e agrimensor, com 35 anos de jornalismo, que escreve nas horas vagas um artigo por dia, a população do Estado está perdida. O buraco é mais fundo.

Daí que a verdade desse siqueirismo feudal é uma só: ou você  pensa como Siqueira Campos e seu filho pré-candidato e é do bem. Ou você não pensa como os dois e é do mal. E aí,a rede (o panfleto apócrifo pós-moderno) se incumbe do resto. No caso, tratam-nos como o Asno de Buridan (lembram-se do paradoxo, moçada, vamos ler Spinoza!!!), condenados a  morrer de fome e de sede por não poder racionalmente fazer a melhor escolhar entre a água e a alfafa

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