A Secretaria de Saúde (e o governo) devem uma explicação à população sobre as licitações em curso para lavanderia e alimentação nos hospitais públicos estaduais. São dois pregões que alcançam algo próximo de R$ 115 milhões/ano. Nada se fala sobre o assunto em lugar nenhum. Menos aqui, como o leitor é ciente.

Na quarta, a Saúde suspendeu, novamente, o pregão de lavanderia (R$ 34 milhões). Assim como na alimentação, o próprio governo vazou as propostas ganhadoras. Houve recursos. As inconsistências e impropriedades das propostas vencedoras, entretanto, são insofismáveis. É assunto público.

O governo deve alguma justificativa para o atraso para que não se consolide o conceito de que estaria adiando a divulgação/resultados oficialmente (ou os recursos) para formar juízo de que a melhor saída para o impasse fosse o cancelamento do pregão e publicação de outro certame. Dados os questionamentos. No que beneficiaria, certamente, uns em detrimento de outros por abrir a possibilidade das empresas ganhadoras manter os preços e apresentar documentos para  sanear os problemas de documentação em outra licitação, fraudando o processo, já que pela lei estivesse desde já desclassificadas.

O problema é a legislação: no caso de desqualificação de empresas ganhadoras por força de problemas nas propostas (que deveria ser observados antes e não depois), os dispositivos legais determinam que sejam chamadas as próximas com a condição de manutenção do preço.

E aí o governo se enrola. Enquanto isso, pacientes, servidores e acompanhantes são atendidos com rouparia inadequada e alimentação fornecida por aquela empresa que vendeu ao HGP, no ano passado, 13 mil quilos de linguiça/carne e 55 mil ovos, somente em 15 dias. Como se ali tivesse uma câmara frigorífica para armazená-los a 6º como prevê o edital de licitação.

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