Aliados de Marcelo Miranda (conforme a Antena Ligada do JTo desta terça) estariam pressionando o Governador a assumir a candidatura. Devem ser aqueles que não andam apenas com duas patas no chão.
Se Marcelo já enfrenta crises diárias por má administração, falência do sistema de saúde pública, apropriação de recursos dos servidores e atraso nos repasses constitucionais a municípios, teria, evidentemente, confrontada uma candidatura a esta altura com o desempenho, aumentando a diferença entre sujeito e objeto.
Aliás, a pretensão de reeleição de Marcelo é indiscutível e ele se movimenta tanto política como administrativamente para viabilizá-la. Mas aos áulicos não basta Marcelo andar como candidato, administrar como candidato. Tem que dizer que é candidato!!!
Neste aspecto, Marcelo tem sido mais prudente. Não se vê ele por aí em redes sociais ou fazendo discurso por reeleição. Os fatos, é verdade, não contribuem para o discurso por uma questão lógica: como prometeria, novamente e com tanta antecedência, bem-estar à população se em três anos piorou sua vida.
Miranda deve jogar suas fichas em 2018 quando vai distribuir aqueles empréstimos aos municípios para lama asfáltica. Um presente dos deputados já que não poderá ser acusado de uso político de verbas públicas em ano eleitoral. Além da expectativa de recursos da Lei Kandir e de contribuições do lucro líquido e PIS/Cofins. Isto porque no orçamento não tem sobra.
E não seria, certamente, uma boa estratégia manter, em ano eleitoral, a inércia de não pagar fornecedores nem prestadores de serviço, tampouco reter recursos constitucionais dos prefeitos.
Marcelo segue, como se vê, a cartilha. Os seus adeptos também. Até na cegueira política.
