Carlos Amastha começa a ser confrontado de forma mais objetiva com suas contradições. A revelação de que presidiria uma Frente Nacional de Prefeitos quando não reconheceria a Associação Tocantinense dos Municípios é dessas situações só imagináveis num ambiente que se entenda dominado, vacinado e protegido contra quaisquer questionamentos.

É, certo modo, semelhante à avaliação amplificada pela propaganda do prefeito de que a Capital, sob sua administração, lógico, teria um dos melhores sistemas de saúde entre as capitais do país. Uma das jóias da coroa de sua pré-campanha.

O prefeito, neste aspecto, tem cobrado do governo recursos constitucionais. É uma ação correta mas, na contrapartida a prefeitura também não cumpre seu papel constitucional de disponibilizar um hospital de emergência municipal.

As emergências (em larga medida a maior percentagem do atendimento médico na cidade) são encaminhadas para o Hospital Geral de Palmas, sob administração do governo. O que deslocaria o crédito da situação da saúde na Capital para resultado de ação do Palácio e não do Paço municipal.

E o que dizer das críticas a adversários políticos sobre uso do patrimônio público. Ele próprio Amastha beneficiário da venda, por parte de Marcelo Miranda no cargo de governador, de um lotão daqueles por uma ninharia (R$ 688 mil em 24 prestações quando MPE avaliava em R$ 9,8 milhões), convenceu Raul Filho a mudar a destinação do imóvel (nas barbas do Brejo Comprido que corta a cidade e com o aval da Câmara de Vereadores) onde construiu um shopping que, mais tarde, teria comercializado por R$ 220 milhões. Uma lei aprovada em 2007 (LC 146) por uma Câmara com vereadores que hoje tem mandato no Legislativo estadual e exercem crítica, por sinal procedentes, ao prefeito.

São contradições notórias. Eloquente, até aqui, é a decisão de setores políticos somente agora decidirem-se por apontá-las, deixando a população submetida às consequências  delas advindas, levando à conclusão de que estariam, ao no momento questioná-las, observando apenas o interesse na desconstrução do prefeito por força da questão eleitoral. Ademais, como Marcelo Miranda, ex´-governadores, senadores, deputados, vereadores e ex-prefeitos poderiam criticá-lo se, não faz muito, comiam na mesma panela.

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