De janeiro a junho de 2014, mais de 7 mil pacientes do Hospital Geral de Palmas (HGP) puderam contar com atendimento psicológico, uma das especialidades de apoio do hospital, que atende a casos de alta complexidade. O trabalho desenvolvido pela psicologia hospitalar é amplo e trata desde o acolhimento dos pacientes que dão entrada até orientações aos familiares sobre a rotina e normas do hospital.

 De acordo com o psicólogo do Pronto-Socorro do HGP, Juarez Dias Neves, o trabalho desenvolvido é dividido entre sala vermelha, amarela, verde, Unidade de Cuidados Intensivos (UCI) e enfermaria provisória, onde cada um tem sua especificidade. “Na UCI, realizamos o acompanhamento dos pacientes, orientando no processo do adoecer dentro de uma unidade de cuidados intensivos e orientamos as famílias na aceitação desse processo, porque temos que fazer com que elas participem desse processo de reabilitação.

Na enfermaria, por exemplo, são feitos acompanhamentos psicológicos em pacientes que estão hospitalizados há muito tempo”, informou. Além disso, os psicólogos do HGP, juntamente com a equipe médica e de enfermeiros, também trabalham com a preparação dos familiares para um possível óbito do paciente. “Damos apoio à família para entender o processo da morte como um todo, bem como a aceitação, e fazer com que isso seja menos traumático, menos doloroso.

O acompanhamento da notícia de óbito é, realmente, uma peça fundamental do papel da psicologia dentro do Pronto-Socorro”, garantiu Juarez Neves. O apoio dado pela equipe de psicólogos à moradora do município de Barrolândia, Creuza Maria da Silva Couto, desde que seu esposo foi encaminhado ao HGP deixou a família mais tranquila. “Eles são ótimos, nos acolhem muito bem e dizem o que a gente tem que fazer. É importante, porque você tem que falar com a pessoa que está doente e eles nos orientam sobre como agir. Ele está sendo muito bem cuidado”, comentou. 

Equipe- -
A equipe de psicólogos do HGP conta com 28 profissionais que atendem as demandas de internações, de acompanhamento ambulatorial e das Unidades de Terapia Intensiva adulta e pediátrica. Destes, 13 desempenham suas funções no Pronto-Socorro , onde o serviço é ininterrupto e disponível 24 horas por dia. Somente no PS, foram realizadas 5.751 sessões de atendimento psicológico, segundo dados do serviço de estatística do hospital. 

“É importante esse acompanhamento 24 horas no Pronto-Socorro para algumas ações pontuais como o suporte a notícia de óbito, suporte a parecer e resultado de patologia confirmada. Também é muito importante você ter um profissional que entenda e saiba lidar com sentimentos e emoções na hora de dar uma notícia impactante, que causa dor e sofrimento, como no caso de uma doença, como câncer, HIV e tuberculose, pois geram uma angústia muito grande tanto para o paciente, como para a família”, explicou o psicólogo. (da ATN)

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