O secretário da Fazenda, Paulo Antenor, em conversa com este blog na semana passada foi taxativo: a questão do passivo atuarial do Igeprev é relevante.

Ou seja: não é porque estivesse o fundo equilibrado, circunstancialmente, com suas receitas e despesas compatíveis, que não fossem extremamente graves as projeções.

Os números estão a referendar a preocupação. No primeiro quadrimestre de 2017 o governo do Estado gastou com pessoal (ativo e inativo) o equivalente a R$ 4,8 bilhões. Destes, R$ 709 milhões com aposentados (15%).

Como os pedidos de aposentadoria tem viés de alta (o presidente do Igeprev disse a este blog dias atrás que estão na casa dos 80 pedidos ao mês) a razão indica que os custos do fundo aumentarão, dado que, até agora, o governo não paga a contribuição patronal após a aposentadoria.

Os custos aumentarão, portanto, na razão inversa das receitas. O resultado, não precisa ser um bam-bam-bam da matemática financeira para identifica-lo com bastante antecedência.

O tal passivo atuarial que os políticos empurram com a barriga justamente porque só aparecerá, palpável, com o decorrer das aposentadorias que já se pode projetar (e planejar) desde já. Ou seja, o déficit atuarial não é uma ficção orçamentária.

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