O Brasil – o maior produtor mundial de café – deve colher de 49,1 a 51,9 milhões de sacas este ano. Esta pode ser a segunda maior safra do país, se considerada a média desse limite máximo e mínimo (50,5 milhões de toneladas). Em 2012, a produção foi de 50,8 milhões de toneladas. "Com uma boa safra, a tendência é não ter grandes impactos na cotação do produto. Então, o produtor acaba ganhando, porque ele produz bem, num cenário de preço que já conhece", diz o ministro interino da Agricultura, André Nassar.

O primeiro levantamento da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), divulgado nesta quarta-feira (20), mostra um aumento entre 13,6% e 20,1% na produção em relação ao ano passado. Entre os fatores que contribuíram para isto, está o fato de que 2016 é um ano de bienalidade positiva, ou seja, de maior produção. O café é uma espécie que naturalmente produz mais em um ano e menos no ano seguinte.

A variedade de café arábica – a mais plantada no país – está estimada entre 37,7 e 39,8 milhões de sacas, o que representa um crescimento de 17,8% a 24,4% sobre a safra anterior. Segundo a Conab, isso se deve a condições climáticas favoráveis, ao aumento de 67,6 mil hectares na área de plantio, à incorporação de novas áreas que já estavam em formação e à renovação de cafezais.

Já o café conilon deve render nesta safra entre 11,3 e 12 milhões de sacas, o que significa um incremento entre 1,8 e 8% sobre a safra passada. Segundo o diretor de Política Agrícola da Conab, João Marcelo Intini, o motivo está na recuperação da produtividade na Bahia, Espírito Santo e Rondônia e no uso de mais tecnologia no campo.

Produtividade-O levantamento da Conab aponta um aumento entre 24,8 e 26,2 sacas por hectare. Isto significa um incremento entre 10,4% e 16,8% em relação à safra passada. Quase todos os estados produtores refletem esse crescimento. “As condições climáticas foram mais favoráveis nos principais regiões produtoras de arábica”, explica Intini.

Área-O café ocupa uma área de 2,25 milhões de hectares no Brasil – 0,8% maior do que a do ano passado (13,4 mil hectares). A variedade arábica responde por 79,2%. Minas Gerais continua na liderança, respondendo 67,8% do total dessa variedade. Já a estimativa da Conab para o café conilon é de uma redução de área de 468,2 mil hectares – 2,9% menos do que em 2015.

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