O governo entrega uma nova ala do HGP nesta terça. É obra que já deveria ter sido entregue. Embora não se tenha notícia de aquisição de novos equipamentos e leitos; e a administração informe que demitirá servidores na saúde, a disponibilização de mais espaços a pacientes é merecedora de registro.

E aqui uma anotação: acompanhei, sob a observação jornalística (como chefe de redação), o Hospital Geral de Palmas desde o lançamento de sua pedra fundamental. Durante três governos da década de 90, ficou aquele esqueleto parado no meio do cerrado. Foi objeto de auditorias do TCU e de uma comissão de investigação do Senado. Dinheiro que jorrou pelo ralo. Sim, já existia isto.

Marcelo Miranda, já governador, colocou como uma das prioridades o término das obras entre 2003 e 2005. E o inaugurou em 2005, com a presença do presidente Lula. É ativo que não se lhe deve subtrair. Da mesma forma que não se pode enxergar na entrega de mais uma ala do HGP demonstração de que o sistema de saúde pública no Estado vá bem.

Vai mal, muito mal. Uma tradução literal da própria administração do Estado de que estes suspiros de boa nova, como melhoria das instalações do HGP, podem indicar, pelo menos, um aceno de que há saídas. Mas não se pode tomar de Marcelo esse ativo: não fora sua determinação naquela época, o HGP talvez fosse hoje ainda um esqueleto de ferragens sob sol e chuva.

 

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