O senador Vicentinho Alves (anuncia-se) deve receber oficialmente nesta segunda o apoio do presidente do PSDB, Ataídes de Oliveira e da ex-vice-governadora, Cláudia Lélis, do PV.
É fato político suficiente para superar supostas perdas com a declaração de apoio do prefeito de Araguaína a Mauro Carlesse a partir de explicações controversas de Ronaldo Dimas.
Na cooptação de votos, lá como cá, talvez as movimentações não signifiquem certeza de alteração nas urnas. Na verdade, os políticos fazem sempre uso disso como ativo eleitoral como se mudassem o voto do eleitor.
Não é bem assim. Pura vaidade que pode alterar o humor de seus tributários mais próximos. Não tem uma varinha de condão para saír por aí manejando votos como gado. Uma embromação para justificar outras movimentações como por exemplo financeiras.
Marcelo Miranda não evitou a derrota de Cláudia Lélis nem Katia Abreu, por exemplo, transferiu votos para eleger Raul Filho em 2016, na última reeleição que se realizou. Ou Vicentinho elegeu seu aliado na Capital. O eleitor reelegeu Carlos Amastha contra tudo e contra todos.
A decisão do PSDB e do PV, entretanto, dá valor ao que analisei aqui no final de semana. O PSDB, por simples lógica política, estaria mais próximo de Vicentinho Alves do que de Kátia Abreu. O PSDB tem um candidato a presidente da República, Geraldo Alkimin e o partido da Senadora, o PDT, já´tem Ciro Gomes.
Além do mais, PSDB, assim como o PR de Vicentinho Alves, são aliados em nível nacional do MDB de Temer. Ou seja: tanto PSDB como MDB teriam, pela lógica, interesse em ter no Estado um candidato competitivo e que, no atual momento, é representado pelo Senador do PR, em franca expansão pelo Estado, como é notório nas suas movimentações.
