Os sinais da economia, tomando-se como base a arrecadação de ICMS do Estado, demonstram que o problema do governo reside na política e nos políticos.

Ainda que empresários e população estejam a presenciar uma campanha eleitoral suplementar vale-tudo, demissões em massa e novas contratações  com critérios eminentemente eleitorais, compra de apoios políticos com dinheiro público e a contratação de novas dívidas para o contribuinte pagar, os setores produtivos podem recolher aos cofres públicos (com a ação do Fisco estadual)  até a próxima segunda-feira, dia 30, o equivalente a R$ 225 milhões de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços.

Dados da Receita de ontem, a cinco dias do fechamento do mês, registravam a entrada de R$ 210,8 milhões, para uma meta de R$ 217,2 milhões estipulada para abril.

A confirmar-se a previsão dos auditores ontem a noite a este blog, de arrecadação de R$ 225 milhões, os auditores da Fazenda poderão colocar no tesouro nos primeiros quatro meses do ano um montante de R$ 973 milhões contra os R$ 866,6  milhões arrecadados de ICMS nos primeiros quatro meses de 2017.

Um crescimento nominal de 12% que descontada a inflação dos últimos doze meses de 2,68%, representaria um crescimento real de receita de ICMS (tributo com maior arrecadação no Estado) da ordem de 9,32 %. Um portento.

Ou seja, o problema financeiro do Estado não pode ser creditado à população, ao contribuinte nem à Fazenda estadual. Eles colocam o dinheiro no governo. A autoridade política é que não cumpre o seu papel.

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