Mais problemas para o governo. Os mandados judiciais que estão sendo cumpridos na manhã desta quarta no gabinete e no apartamento da primeira dama e deputada federal Dulce Miranda não é o que se poderia denominar de coisa corriqueira.

Já se tinha aquele depoimento de Marcelo Miranda, as suspeitas sobre parentes próximos e agora a PF chega ao quarto de dormir do Governador.

Pode não representar nada do ponto de vista jurídico e a deputada ter suas explicações aceitas pela Justiça Federal. Sob observação política, entretanto, é um tiro de canhão nas pretensões do PMDB de reeleger Marcelo Miranda.

O retorno da Operação Ápia sobre o PMDB e o governo surge no momento em que o Palácio Araguaia pensava ter saído das cordas. Arrecadação em alta e propagandeando obras pelo Estado.

Tudo indicava que o PMDB iria, na reunião marcada para a próxima sexta-feira, anunciar a pré-candidatura de Marcelo Miranda à reeleição. A PF colocou gelo na pretensão do partido.

A ação integra a operação Ápia que investiga desvios de recursos em obras de terraplanagem e lama asfáltica. Como Dulce Miranda exerce o seu primeiro mandato, supõe-se esteja sendo investigada por fatos durante o governo de Marcelo Miranda. Ainda que os desvios (conforme a PF) tenham origem em contratos no governo Sandoval Cardoso. Os contratos sob suspeita ultrapassariam a R$ 850 milhões.

A PF estaria cumprindo nesta quarta 16 mandados de busca e apreensão e 8 intimações.

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