O presidente da OAB-TO (Ordem dos Advogados do Brasil no Tocantins), Walter Ohofugi e o presidente da Comissão de Combate ao Caixa 2 Eleitoral e em Defesa do Voto Consciente, Carlos Correia, afirmaram, nesta terça-feira, 27 de junho, que os oito deputados federais do Tocantins têm o dever cívico de autorizar o seguimento da denúncia criminal protocolada nesta segunda-feira contra o presidente Michel Temer.

Na denúncia, a PGR (Procuradoria Geral da República) acusa o presidente da República de corrupção passiva, por aceitar vantagem indevida em dinheiro oferecida por executivo do grupo empresarial JBS. Para a denúncia seguir tramitando e poder ir à apreciação do STF (Supremo Tribunal Federal), a Câmara dos Deputados precisa dar autorização, com dois terços dos 513 deputados – 342 votos.

Ohofugi explica que o ato de aceitar o prosseguimento da denúncia não é uma condenação do presidente e sim a oportunidade para que o processo possa ser instruído por completo, com Temer tendo toda a possibilidade de ampla defesa e provar eventual inocência. “Os fatos denunciados são gravíssimos. Há muitos indícios e possíveis provas, com mala de dinheiro, áudio do presidente e depoimentos. Tudo tem que ser apurado à exaustão. A sociedade precisa saber", destacou Ohofugi, ao ressaltar que a gravidade da questão levou a OAB Nacional a ingressar com um pedido de impeachment do presidente no Congresso Nacional.

O presidente OAB-TO destacou, ainda, que o discurso de necessidade de não haver mais ruptura e de foco na economia não pode prevalecer acima da moral. “A reforma número um que o país precisa é a reforma moral e ela passa, necessariamente, pelo resgate da credibilidade de todas as nossas instituições, especialmente a principal delas, que é a Presidência da República”, frisou, ao destacar que sem uma mudança moral significativa, crises políticas vão se suceder, contaminando a economia. “São necessárias novas bases morais, respeito às leis e combate firme ao patrimonialismo”, concluiu.

 

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