Não era motivo para se comemorar mas o índice de 49,31% de comprometimento das receitas com pessoal anotado pelo governo no primeiro quadrimestre, diante das circunstâncias, é, sim, digno de nota. Apesar de maior que os 48,30% do terceiro quadrimestre de 2016, aparenta mais real e condizente com o desempenho da administraçao.
Os números foram revelados a este blogueiro e o jornalista Nilson Bittar pelo secretário da Fazenda, Paulo Antenor, na manhã desta sexta no ConectoOnline (programa de rádioweb diário), que vai ao ar das 10 as 11 horas.
O resultado do primeiro quadrimestre,entretanto, já está no Diário Oficial de ontem. Ali se vê que o governo gastou de maio/2016 a abril/2017, o equivalente a R$ 4,8 bilhões com pessoal. Para uma Receita Corrente Líquida de R$ 7,3 bilhões. A dívida consolidada manteve-se no patamar de R$ 3,068 bilhões.
Concorreu para o desempenho o resultado da arrecadação e das transferências constitucionais, maior que o verificado no mesmo período do ano passado. As receitas realizadas nos últimos dozes meses somaram R$ 9,5 bilhões. Só a receita tributária é responsável por R$ 3,1 bilhões.
Apesar do otimismo, entretanto, o Secretário adiou a resposta aos servidores sobre a possibilidade de concessão da data-base ou pagamento dos passivos. “É uma resposta que só pode ser dada pelo Governador ou pelo secretário da Administração”.