Ocorreu nesta quinta-feira, dia 23, audiência na Câmara dos Vereadores de Palmas para debater a polêmica palestra sobre sexualidade, ministrada para crianças de 12 a 14 anos da rede municipal de ensino. A convocação da audiência partiu do vereador Lúcio Campelo (PR), ainda na semana passada, quando ocorreu o episódio. O parlamentar questionou o teor da palestra e cobrou providências da prefeitura de Palmas sobre o caso.

Estiveram presentes pais de alunos, professores, e ainda gestores da prefeitura para prestaram esclarecimentos sobre o assunto. Representando o Executivo, vieram a secretária executiva de educação, Germana Pires, substituindo a falta do secretário Danilo de Melo e o secretário de juventude, Nahylton Alen.

Durante seu pronunciamento para a comunidade presente, o vereador Lúcio Campelo criticou a maneira como foi abordado o assunto, classificando o fato como uma “catástrofe”. “Ensinar crianças de 12 a 14 anos sexo anal e oral é um absurdo sem precedentes na história da educação no município”.

A referida palestra ocorreu na terça-feira da semana passada. A polêmica surgiu porque em determinado momento, foram encenados pela palestrante as modalidades de sexo anal e oral para as crianças, utilizando preservativos e gel lubrificante. “Durante a audiência, os pais relataram o constrangimento que seus filhos tiveram, algumas crianças foram inclusive forçadas a participar da encenação feita pela sexóloga”, criticou o vereador.

A palestra faz parte do programa “E Agora?”, da prefeitura de Palmas, e percorreu ao longo desse ano diversas escolas municipais, abordando assuntos ligados ao empreendedorismo, consumo de drogas, doenças sexualmente transmissíveis e sexualidade. “Claro que existem assuntos de grande pertinência que devem ser trabalhos com a juventude, mas da maneira como ocorreu essa última palestra, é inadmissível”.

Vários pais usaram a tribuna para comentar o ocorrido. O senhor Raimundo Pires, de 40 anos, apresentou o relato escrito que sua filha fez sobre o dia da palestra. Muito indignado, o pai criticou a falta de planejamento e informação por parte da prefeitura de Palmas, que não soube administrar o conteúdo abordado durante palestra.

Por fim, ficou decidido a suspensão completa do programa, o afastamento da sexóloga e sobre a direção da escola Anysio Teixeira, os representantes da prefeitura informaram que irão tomar outras providências.

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