Como era racionalmente previsível, participantes da reunião de ontem com o governador Marcelo Miranda saíram a negar a informação ‘plantada” ´por auxiliares do Chefe do Executivo de que teriam se encontrado, ontem, em dia útil, no horário de expediente e no gabinete oficial para acertos eleitorais.

Um despautério. Os assessores teriam sido afobados ao tentar cavoucar ativo político ao chefe com a formação de um grupo. Ainda que a afirmação dos assessores tenha mais substância de verdade que a negação dos envolvidos.

Sairam com platitudes como a de que estivessem conversando sobre benefícios à cidade de Araguaína. Como se o governo tivesse recursos para investir no município a dois meses do final do ano e quando a LDO já foi encaminhada ao Legislativo. Ou Marcelo Miranda não tivesse publicado a lei com a divisão dos empréstimos com Caixa e BB que prejudicaram o município com a exclusão, no projeto publicado no Diário Oficial, dos recursos para asfaltamento da rodovia cobrado pelo prefeito.

E uma conversas dessas (por investimentos) tivesse que agrupar, nestes termos, num dia útil, políticos como Lázaro Botelho (PP), Ronaldo Dimas (PR), César Hallun (PRB) e Vicentinho Alves (PR) com Marcelo Miranda. E que prescindisse da participação da líder do governo, deputada estadual Valderez Castelo Branco. Ou dos outros deputados da cidade: Elenil da Penha, Jorge Frederico e Olinto Neto.

Falta neste acordo, entretanto, solucionar algumas questões: só tem duas vagas ao Senado, uma de governador e outra de vice. Uma das vaga ao Senado seria de Vicentinho e a outra de quem? Marcelo? Hallun? Sim, porque dois do PR na majoritária é contraproducente do ponto de vista partidário e eleitoral. Deu certo com Kátia Abreu e Marcelo Miranda por falta de concorrentes. A maioria dos partidos (inclusive de Hallun) pulou em 2014 (17 partidos) para Sandoval Cardoso e  Marcelo até junho deste ano recorria no STF para tirar Vicentinho da cadeira de senador.

Se outra vaga for de Marcelo quem seria o candidato ao governo? Hallun, Ronaldo Dimas? Cláudia Lélis? Mas então porque ela não teria sido convidada a participar deste convescote palaciano? Cláudia, como é notório, faz um trabalho competente e constrói uma candidatura à Câmara dos Deputados. Evidente que uma negociação dessas com deputados federais e um senador (que tem um filho deputado federal) influenciaria na geo-política do voto.

Mas eles negaram. Estavam ali para conversar sobre recursos para Araguaína. Só isso. Eleição só discutirão no momento certo e legal. No ano que vem. Além do mais, como diz Marcelo, são discussões que passam por instâncias partidárias!!!

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