Marcelo Miranda disse ontem que ainda não pensa em candidatura. Ou seja, que ela não estaria ainda definida, mas que o MDB faria uma reunião sobre isso amanhã. Mais: que sua prioridade agora seria a gestão do Estado.

Ora, Marcelo é candidato à reeleição desde que assumiu o governo. O MDB não tem outro nome, não deu oportunidade a que outra liderança se apresentasse.  Neste aspecto, o MDB em nada difere do Siqueira Campos. Aliás, prática recorrente em praticamente todos os partidos cujos candidatos tem cargos executivos

Até na estratégia. Quando diz não pensar em candidatura, o Governador já está fazendo campanha, é parte do script. Se não, como entender de outro modo a declaração de que não pensaria em candidatura porque estaria preocupado com a gestão do Estado (sua obrigação incontestável) em que afirmações e reafirmações seriam desnecessárias.

Obviamente que para estabelecer, diretamente, contraponto a prefeitos (Carlos Amastha e Ronaldo Dimas, pré-candidatos ao seu cargo) que, ao deixarem as prefeituras e anunciarem pretensões, estariam, pela lógica, despreocupados com a população de seus municípios.

Na verdade, isso é um engodo da propaganda política. Uma tática ultrapassada que não convence a população de sua veracidade.  Antes, impõe o raciocínio de que estaria sendo enganada por um governador não candidato quando  de fato o é.

Marcelo (e seu governo) tem vícios e virtudes, erros e acertos. Criticar seus equívocos não significa fazer escolhas entre ele ou outro como auxiliares e o próprio MDB tratam seus críticos que, não raro, apontariam formas mais adequadas, cada um a seu modo, de administração e de fazer política.

Talvez surtisse melhor efeito, assim, à pretensão do MDB e de Marcelo assumirem de público o que querem e pelo qual trabalham em particular. Até porque é um direito legítimo a Marcelo e ao MDB quererem a reeleição. Dizer de sua vontade de continuar no governo não significa fazer campanha eleitoral antecipada.

Além de dar maior segurança a seus próprios aliados, não impõe dúvidas na população quanto ao processo administrativo e politico. Uma coisa é você escolher acerca do que já conhece. Outra completamente é apostar no desconhecido no que poderia até favorecer a postulação do próprio Marcelo Miranda.

Ora, só faltava essa: Marcelo Miranda vir a publico e anunciar que nao será candidato, ficando na planície com tanto processo judicial em curso e, mais ainda, sem poder politico de administrar R$ 10 bilhões todo ano. Assim, de graça, depois da batalha para emergir após a cassação de 2009.!!!! Uma baba!!!

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