Mauro Carlesse ainda não anunciou oficialmente seu secretariado. O blog já antecipou alguns dos nomes que devem ser confirmados pelo governador interino.

Mas o busilis não é este. Já há setores da classe política torcendo contra o governo de Carlesse. Ou fazendo premonição pelo que pode acontecer nos próximos três meses. E muitos sendo contra os nomes indicados e ventilados até o  momento.

Como se tivesse muita disponibilidade de nomes para ocupar um cargo por tres meses, submetido a todo tipo de pressao, tanto política como financeira. Ministério Público, TCE, Defensoria e populaçao pegando no pe diariamente e o auxiliar sem poder resolver por falta de recursos financeiros.

Ah, LA, mas Carlesse pode sair vencedor na eleição suplementar e nas eleições diretas de outubro. Pode, como não pode. E aí é o risco. Já a biografia do secretário ficará aí, ele ganhando ou não. Com a dúvida ainda de, no caso de vitória do governador interino, ter que entregar o cargo para um secretário do governo definitivo.

O racional, perante a situação e a preocupação manifestada nos bastidores, seria, entretanto, os que tem dúvidas sobre o desempenho do Governador antes mesmo dele assumir efetivamente o governo, seria estabelecer uma conexão com Carlesse em favor do Estado.

Se o Governador pisasse na bola, estariam ali para defender a administração publica e  denunciar supostos desvios.  E não ficar de camarote esperando (e até torcendo) por um fracasso do governador interino que seria, por consequência, prejudical mais ainda à população.

Afinal, é um mandato de no máximo três meses em que o secretário (ou auxiliar) terá pela frente mais sacríficios que bonança. Seria, a priori, o caso de louvar aquele que, de boa fé, aceitasse o cargos. Vai levar paulada porque não tem prazo suficiente para colocar a casa em dia.

Daí a dificuldade do governador de montar sua equipe sem que receba críticas ou dele não se faça pré-julgamentos que podem estar certos como errados. Há até  aqueles parlamentares (Carlesse diz ter o apoio dos 24, mas na prática deve ter a metade disso) ainda que indiquem nomes, preferem o anonimato como se quisessem distanciar-se de uma doença contagiosa.

Mas ainda vivemos num país democrático em que prevalece a presunção da inocência e da boa fé. Ora, Carlesse não pediu para assumir o governo por três meses. É a Constituição Federal e a Justiça Eleitoral quem o determina.

Ainda que tenha agido estrategicamente ao não pautar o pedido de impeachment de Marcelo (quando a vice assumiria o governo) não contribuiu objetiva e materialmente para a cassação determinada pelo TSE.

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