Já está passando da hora de a maioria deixar de ser comandada pelas  minorias. Começam a surgir os movimentos organizados contra essa onda no país pela diminuição da maioridade penal. No Brasil, aliás, isso parece mesmo  uma jaboticaba. Maiores de 16 anos podem escolher os que fazem as leis. Mas essas leis não os podem alcançar. Um dos argumentos dos valentes, que por certo ainda não tiveram um filho, parente ou amigo assassinado por estes monstros  que se querem ser anjos, é o de que eles, os assassinos adolescentes, não têm noção do que fazem. E que os presídios não estão preparados para recebe-los. Na variante, ensinam que deve-se atacar a causa e não efeito. Ou seja, trabalham com a hipótese de que crime depende de classe social. Na contramão dos assassinatos cometidos pelos adolescentes de classe média e alta que pipocam todos os dias.

 No raciocínio, quanto mais pobre o anjo, mais possibilidades terá de cometer crimes. Ainda que a maioria da população brasileira sobreviva na classe de renda  mais baixa (47 milhões de trabalhadores ganham salário mínimo, por exemplo) é parte mínima deste grupo quem comete crimes. Senão, estaríamos numa guerra de pobres contra ricos e vice-versa,  tendo como régua os assassinatos praticados por menores, que seriam, assim, os soldados dessa revolução. Tudo para extinguir a pobreza com o combate à riqueza, aos bens do outro.

 É um discurso que não se sustenta também nos dias atuais quando os menores sabem perfeitamente o que estão fazendo. Alguns praticam o crime e já se entregam é no lugar onde, atualmente, lhes autoriza a lei: as casas de recuperação de menores. A situação, como se sabe, já virou até mesmo estratégia dos bandidos. Em cada grupo ou quadrilha, ele ali colocam um  menor que para assumir o crime. O Brasil é um dos poucos países do mundo que permite essa esculhambação, tudo na onda do politicamente correto.  Para se ter uma idéia, Luxemburgo é um dos países mais ricos do mundo, e alí a legislação não tem idade mínima para punir  um assassino. Na Austrália e na Irlanda a idade penal é de sete anos, na Nova Zelândia e Inglaterra, 10 anos. No Canadá, Espanha e Holanda (12 anos) e na Alemanha e no Japão, com 14 anos o adolescente vai para a cadeia se cometer crimes. Finlândia, Suécia e Dinamarca (países ricos) 15 anos, Belgica, Chile e Portugal, com 16 anos o malandro vai para o xilindró.

Podem esperar, daqui a pouco os politicamente corretos vão aumentar os seus protestos. Querem que esses assassinos, que sabem muito bem o que estão fazendo, fiquem aí perambulando pelas ruas e matando até completar os 18 anos. Tudo pelo social que movimenta milhões de dólares mundo afora com as Ongs que se dizem de proteção dos direitos dos adolescentes. E quem vai proteger os nossos direitos?

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