Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil

 

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) encerrou hoje (24) operação nacional com objetivo de fiscalizar 681 agentes econômicos em 100 municípios, situados em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal. A. De acordo com a ANP a operação, iniciada no último dia 19, foi a maior de fiscalização conjunta de sua história e integra a estratégia do órgão de intensificar o controle no segmento do varejo, “proporcionando ao consumidor maior segurança quanto à qualidade do combustível na hora em que for abastecer o seu veículo”.

O balanço da ação mostra que foram feitas nove interdições por qualidade, 40 interdições de bico por bomba baixa (quando o volume de combustível mostrado no visor é inferior ao colocado no veículo), além de outras 90 irregularidades. Segundo a ANP, os postos autuados responderão a processo administrativo e ficarão sujeitos a multas.

O maior número de ocorrências foi registrado no Núcleo Regional de Fiscalização de Salvador, onde foram fiscalizados 147 postos de combustíveis e 15 revendas de gás liquefeito de petróleo (GLP). A ação resultou em 17 autos de interdição por aferição irregular em equipamento medidor (bomba baixa), ponto de abastecimento de gás natural veicular (GNV) com pressão máxima acima da permitida e falta de segurança das instalações de GLP, e 44 autuações por outras irregularidades.

Rio e Espírito Santo

Nos estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo, foram vistoriados 130 postos de combustíveis. O coordenador da fiscalização da ANP nas duas praças, Ary Bello, informou à Agência Brasil que a ação visou verificar a qualidade do combustível ofertado aos consumidores e realizar a aferição das bombas, para ver se a quantidade fornecida estava correta.

De maneira geral, disse que poucas não conformidades foram encontradas. Foram interditados quatro bicos por bomba baixa e feitas oito autuações por outras irregularidades. “Foi encontrado um posto que oferecia gasolina fora da especificação e outro posto que funcionava sem autorização da ANP”, informou Bello.

“Então, em um horizonte de quase 150 postos, foi um número bem reduzido,  em torno de 4% a 5% de não conformidade, que é o que a gente tem de média no Brasil”, disse Bello. Ele falou que, de forma geral, o mercado de combustíveis no Brasil não apresenta grandes problemas. “O nosso nível de não conformidade é de padrão internacional”. Segundo o fiscal, os problemas que ocorrem são pontuais, com agentes econômicos já conhecidos da ANP.

Bello disse que o consumidor deve “desconfiar” de um combustível muito barato, de uma promoção de final de semana, “porque nesses locais, pode estar tendo algum problema”, indicou.

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