Apesar do prefeito Carlos Amastha exigir pedido de desculpas da Polícia Federal, o delegado federal Júlio Mistuo Fujiki não relacionou o prefeito apenas por ter exagerado na cobrança de tributos (exação).

O relatório da investigação da Policia Federal, de 24 de novembro de 2017 (a que este blog teve acesso), aponta “as seguintes subsunções dos fatos criminosos à norma. Traduzindo: vê indícios de crimes.

Além do tal excesso de exação, a PF aponta o dedo para Carlos Amastha em corrupção passiva (pela suposta aceitação de vantagem, troca do Masterplan pela revogação do decreto de utilidade pública) e associação criminosa “pois os investigados, em comum acordo, se associaram para o cometimento dos crimes tratados nesta investigação”, como escreve o delegado.

Na corrupção passiva (pela aceitação de promessa de vantagem/recebimento do MASTERPLAN em troca da revogação do Decreto de Utilidade Pública 930/2014)  e associação criminosa, a PF também relacionou na prefeitura (como está no relatório) além de Amastha, Público Borges (Procurador-Geral de Palmas) Adir Gentil (Secretário Municipal de Governo e Relações Institucionais), Claudio Schuller (Secretário Municipal de Finanças de Palmas).

Na corrupção ativa (oferecimento de vantagem indevida) a PF apontou os empresários Adenilson Vidovix, Diego Augusto Honório, Pedro Henrique de Souza, Humberto Siqueira e Mário José Gonzaga Petrelli Filho.

No inquérito, os acusados (da prefeitura) negaram tudo e estão se defendendo. Os empresarios são flagrados nas gravações e informaram em depoimento sobre as tratativas. Mas o delegado manteve na conclusão do inquérito as suspeitas com base em telefonemas gravados com autorização judicial, material coletado nas busca e apreensão e depoimentos.

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