A REAG refutou em nota este blog esta tarde que tenha investimentos no Banco Máxima ou teria cotas do Golden Tulip. Informa a nota da REAG:
”A assessoria de imprensa da REAG refuta o parágrafo da matéria acima que menciona o nosso nome. A REAG Investimentos gere fundos que receberam aplicações do Tercon. Contudo, os fundos não possuem investimentos no banco Máximo (sic) e/ou tem quotas do Golden Tulip.”
E não tem mesmo!!!! No post anterior deste blog escrevi o seguinte: O dinheiro do Tercon foi direcionado para a Reag e para o FII São Domingos que o investiram no banco Máxima que tem quotas do Golden Tulip. Isto mesmo: a turma de Belo Horizonte que deu uma tungada no Igeprev recebeu uma bolada da Tercon que tem outra bolada do Previpalmas com prazo de resgate de 1.440 dias!!! Ou quatro anos!!!
De outro modo: o Previpalmas aplicou os R$ 20 milhoes no Tercon que direcionou os investimentos (comprou cotas) para a REAG e para o FII São Domingos (Roma Asset). O São Domingos é que investiu os recursos no banco Máxima (aquele do doleiro Alberto Youssef) que tem quotas do Golden Tulip.
O problema (grave) que possibilitou a interpretação da REAG foi a falta de uma vírgula. Mas, reafirmando: não foi o REAG que investiu no Máxima (Fundo Viaja Brasil) ou Golden. E sim o São Domingos. Ainda que a grana seja a mesma: do Previpalmas. Ambas as aplicações (REAG ou São Domingos) consideradas temerárias dadas as ligações com o ex-Porcão da primeira aplicaçaõ de R$ 30 milhões.
Para melhor entendimento: o Previpalmas aplicou no Tercon que aplicou no FII São Domingos que investiu no Máxima (Alberto Youssef) e no Golden que deu prejuízo ao Igeprev. O Tercon também direcionou recursos para o REAG. Mas o REAG não tem ligação com o Máxima e o Golden.
Como se nota, agora o Cais Mauá começa a dar a aparência de um leproso. Só a prefeitura de Palmas e o Previpalmas se esquivam de dar explicações convincentes para o investimento que aparenta um espantoso ralo de desvio de dinheiro público.
