Não é, evidentemente, a melhor estratégia Marcelo Miranda ficar refutando Carlos Amastha. Primeiro porque ao prefeito da Capital o confronto institucional favorece a divisão da agenda e pauta política, que transita dos problemas municipais para o Estado, embaralhando o consciente coletivo.

Amastha enfrenta questionamentos relevantes em várias frentes e demonstra não ter equilíbrio necessário para lidar com oposição e resistências. Nem com o poder Judiciário, Ministério Público e Tribunal de Contas, instituições que existem justamente para fiscalizar o Executivo.

O prefeito da Capital, com efeito, tem construído na pré-campanha o discurso de seus adversários. A falta de importância que dá a princípios relevantes em um país que viveu 30 anos de ditadura, trabalha contra o seu projeto político e não o contrário. Não é verdadeiro que a população continuaria a seguir o velho chavão atribuído ao paulista Adhemar de Barros.

Outra consequência predatória a Marcelo (como no caso dos PMs à disposição de um e de outro) é a exposição de condutas semelhantes a ambos. Ainda que disponibilidade de policiais a governadores e prefeitos seja permitida pela Legislaçao, sua crítica (e aceitação) impulsionaria o raciocínio de uma suposta ilegalidade.

E aí, pela régua colocada, Marcelo sairia perdendo dada a situação da PM (com concurso na praça por falta de policiais) e pela variação numérica dos policiais à disposição do Palácio e do Paço. Sem prejuízo do fato de que Marcelo Miranda estaria estabelecendo um paralelo imaginário entre o cargo que ocupa (responsável por 139 municípios) e o de Amastha, de apenas uma cidade. Seria, no caso, a escada perfeita para o prefeito de Palmas alavancar sua candidatura ao cargo que emedebista ocupa.

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