Os responsáveis pelas aplicações do Previpalmas não conseguiram convencer vereadores e os servidores municipais ontem na Camara Municipal.
Aliás, uma situação inusitada a denunciada pelo Sindicato da categoria: o Sindicato dos Servidores municipais não tem assento no conselho que decide pelos investimentos dos seus recursos!!!!
Outra questão relevante levantada ontem: o Cais Mauá, onde o Previpalmas enterrou R$ 30 milhoes, teria ainda a participação (investimento) do empresário e arquiteto Jaime Lerner.
O mesmo que teria sido indicado pela prefeitura de Palmas para fazer aquele plano dos empresários (Masterplan) investigado pela Operaçao Nosostros, da Policia Federal e que provocou o indiciamento do prefeito Carlos Amastha e três secretários. A denúncia ainda não foi feita pelo Ministério Público Federal. Amastha defende no TRF o arquivamente do inquérito.
O Masterplan (conforme a Polícia Federal) seria um projeto urbanístico a ser implantado nas grandes áreas de Palmas. Especialmente nos imóveis que Amastha teria declarado de utilidade pública para o BRT.
A PF viu com estranheza que Lerner tivesse sido contratado (R$ 750 mil) por empresários do ramo imobiliário para fazer projeto sobre área que não tinham o domínio. “A única explicação plausível é o conluio de tais empresários com agentes púbicos para se beneficiarem de externalidades provocadas pelas obras da prefeitura”, diz o relatório final da Operaçao Nosostros da Polícia Federal.
Uma área de valor venal de R$ 457 milhoes e que Carlos Amastha cobra um IPTU (2017) de R$ 17 milhoes e mais R$ 74 milhoes de anos anteriores. Em que, segundo os proprietários, estariam sendo chantageados.