Esse depoimento do deputado Eduardo Siqueira (diz-se sob condução coercitiva) à Polícia Federal induz ao raciocínio de que a PF não estaria muito satisfeita com os últimos depoimentos concedidos pelo parlamentar. Ou talvez estivessem mesmo contemplados a ponte de surgirem novas linhas de investigação. No Igeprev, os policiais chegaram as 6 horas da manhã.
Eduardo Siqueira se defende. O problema parece nas atuais circunstâncias de mera identificação de responsáveis, a tal responsabilização. Isto porque as condutas ilegais estão demasiadamente tipificadas. Seja por relatórios do MPS, da Controladoria do Estado ou mesmo naquela sindicância do Igeprev.
Não há qualquer dúvida de que foram aplicados recursos do Igeprev, em larga monta, em fundos que não poderiam recebê-los. Operações flagrantemente contrária à legislação que as limita a 25% do patrimônio do fundo aplicado.
E obviamente isto beneficiou os proprietários deste fundo que receberam perto de R$ 1 bilhão sem demonstrar qualquer capacidade de devolvê-los. Resultado: não devolveram. Como uma grana dessas não desaparece, é dinheiro que só mudou de bolso. Assim como é evidente que nenhuma pessoa em são consciência faria uma aplicação dessas conhecendo antecipadamente, como é notório, o prejuízo que teria dada a falta de garantias.
E o que dizer das taxas de administração, remunerações fictícias de capital, multas, prazos de resgate??!!!