Os deputados (como já se dissemina) estão praticamente fechados na proposição de mais um empréstimo para o governo, além desse R$ 600 milhões (Caixa e BB).  Desta feita para a ponte de Porto Nacional.

A decisão expõe a esparrela dos parlamentares: no empréstimo de R$ 600 milhões (hoje em tramitação), cerca de R$ 20 milhões já são consignados para contrapartida de empréstimo já autorizado pelos deputados de R$ 142 milhões (em abril de 2016) justamente para a construção da ponte de Porto Nacional.

Conclusão óbvia: os deputados não acreditam mais naquele empréstimo de R$ 142 milhões (como nunca acreditaram) o que, por certo, remete os R$ 20 milhões (do empréstimo de R$ 600 milhões) para movimentação discricionária do Legislativo e Executivo!!!!Bingo!!!!

O leitor deste blog já tinha sido alertado para este engodo. Deputados e governo tinham plena consciência de que o empréstimo de R$ 142 milhões (era em Euros) fora captado junto a bancos italianos pela Rivoli (vencedora daquela licitação no governo Siqueira, daí a defesa de Eduardo Siqueira ao empréstimo de Marcelo). E a Rivoli está sendo investigada pelo TCU, com impeditivos de contratar obras no país.

Mas não fica só nisso aí leitor: o que se percebe é o Legislativo, sob a presidência do deputado Mauro Carlesse, ditando o ritmo do governo. O Legislativo não tem competência constitucional para legislar sobre matéria que cria despesas. Os deputados já haviam determinado a divisão do empréstimo de R$ 453 milhões da Caixa e agora querem propor um projeto para o governo contrair empréstimo para a ponte de Porto Nacional.

Óbvio que a ponte de Porto, fundamental no escoamento da produção (e geração de impostos) seria, certamente, mais prioritária que reforma de estádio de futebol ou ginásio de Esportes. Ou lama asfáltica em rodovias para beneficiar fazendeiros que não produzem.

Como se nota, enquanto o Congresso e a Presidência da República incentivam o debate sobre a mudança de sistema de governo, por aqui já fizemos a reforma: os deputados implantaram, na prática, o parlamentarismo onde Marcelo seria o chefe de Estado e Mauro Carlesse o chefe de governo. Governador e primeiro ministro. O problema é que no parlamentarismo, o chefe de governo (presidente) pode fechar o Legislativo!!! E convocar novas eleições.

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