O governador e secretários teriam ido a Brasília tentar convencer o ministro do STF, Alexandre de Morais, a retirar o Estado da lista de inadimplentes. O STF tem dado seguidas decisões beneficiando Estados inadimplentes.
A rigor, entretanto, não poderia. O governo vai fechar o segundo quadrimestre gastando acima de 60% de suas receitas com salários, deve R$ 1,2 bilhão ao Igeprev (R$ 556 milhões só este ano) e ao INSS.
Não paga as contribuições patronais nem repassa as contribuições que desconta dos servidores nem do INSS, deve R$ 364 milhões de duodécimos e não conseguiu enquadrar as aplicações irregulares do Igeprev. Não honra sequer as várias renegociações feitas.
O objetivo disso aí é clarividente: Mauro Carlesse e seus auxiliares ainda não tiraram da cabeça a idéia de fazer empréstimos para entregar a prefeitos. Não sem razão, o Palácio amplifica a ação governista em plena campanha eleitoral como a demonstrar aos cabos eleitorais que a grana ainda é possível.
O governo já deve financiamentos R$ 2,5 bilhões (quase 10% do PIB), tem uma dívida consolidada de R$ 3,4 bilhões (12% do PIB) e desembolsou no ano passado com serviço da dívida o equivalente a R$ 600 milhões.
Mas eles querem mais!!!