A deficiência física e intelectual, temporária ou permanente, é uma realidade na vida de algumas crianças, adultos e idosos. Não é uma tarefa fácil lidar com estas limitações, por isso o Governo do Estado oferece o serviço do Centro de Reabilitação de Palmas (CER II), que conta com estrutura e profissionais qualificados para atender de maneira humanizada.

A maioria dos pacientes atendidos no Centro são pessoas com disfunções neurológicas, como paralisia cerebral, traumatismo raquimedular (lesão na coluna vertebral), vítimas de acidente vascular encefálico e pessoas com disfunções ortopédicas, como é o caso dos pacientes que passam por amputação.

Segundo a responsável pelo Centro de Reabilitação, Isabel Cristina Ferreira, a unidade consegue oferecer um serviço de excelência para aqueles que possuem limitações físicas e intelectuais, além de oferecer órteses e próteses, meios auxiliares de locomoção e bolsas coletoras (de colostomias e urostomia)."A equipe é formada por profissionais que são envolvidos na reabilitação do paciente, com a intenção de explorar o potencial máximo de cada usuário, deixando o mais funcional possível para as atividades laborais e do cotidiano. De forma humanizada, a equipe observa o paciente com uma visão global, em toda sua complexidade”, ressalta.

Para as mães que foram surpreendidas pelas limitações dos filhos, o Centro também desenvolve um trabalho de terapia em grupo onde as famílias são orientadas para que possam auxiliar o paciente na continuidade do atendimento em casa. A intenção é buscar o envolvimento das pessoas próximas ao paciente e com isso fazer com que permaneçam mais tempo na terapia e participe do processo de reabilitação.

"Nós focamos nas mães que são orientadas sobre o cuidado e o acompanhamento dos filhos, ou seja, como estimular o desenvolvimento neuropsicomotor (que pode causar desordem e paralisia cerebral).  A terapia em grupo trabalha com as mães que não foram preparadas para ter filhos com limitações e o Centro verificou a necessidade de fazer com que elas pudessem trocar experiências, além da socialização dos pequenos ", explica.

A comerciante Daldite Pereira da Silva é um exemplo de persistência. Ela foi atropelada por um ônibus na Capital e fraturou o braço esquerdo, tendo que fazer tratamento no CER por dois anos. “Quando eu cheguei aqui estava com braços e dedos sem nenhum movimento e já consegui recuperar. Aqui, a gente acaba desenvolvendo a capacidade física mais rapidamente, pois vemos os profissionais como amigos, pessoas alegres e otimistas e isso influencia na nossa melhora”, destaca.

O clima de cuidado e atenção do local também foi evidenciado pela estudante Luana Daiane Paz Souza, moradora de Taquaruçu, e mãe do Pedro Inácio, que tem apenas nove meses. Pedro nasceu prematuro, ficou internado durante seis meses na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), e três vezes por semana é atendido no Centro. "A base da vida do meu filho é o CER. Se não fosse essa equipe ele não estaria sentando. Quando ele nasceu a gente achava que ele não ia sobreviver e agora vejo a vitória dele todos os dias. É muito emocionante", comemora.

 

 

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