A crise no sistema de sáude pública estadual é paradoxal: o governo, por mais que se esforce em aplicar mais recursos, foi o que menos verbas carimbadas do Ministério da Saúde recebeu de janeiro a agosto deste ano. Ou seja, recebe menos e aplica mais o que, a priori, demonstraria a preocupação de Marcelo Miranda com o setor, apesar do caos instalado.

O Estado recebeu do Ministério da Saúde (dados desta quinta) o equivalente a R$ 196,6 milhões para aplicar no sistema público de saúde do Estado de janeiro a agosto. Significa uma média de parcos R$131,00 para cada um dos 1,5 milhão de habitantes.

Por outro lado (dados do Portal das Transparências desta quinta), o governo teria gasto até hoje na saúde no Estado cerca de R$ 1,1 bilhão (despesas liquidadas). Destes, pagou o equivalente a R$ 800 milhões em sete meses. Metade do orçamento do ano. Não é pouco.

Se compararmos com os outros Estados da região Norte, o Tocantins tem sido o pobrinho quando o assunto é o recebimento de recursos federais para a saúde.  Roraima recebeu R$ 228,00 por habitante (R$ 117,3  milhões/514 mil habitantes), Rondônia, R$ 221,00/habitante  (R$ 375 milhões/1,7 milhão de habitantes),  Amapá, R$ 176,00/habitante (R$ 138 milhões/782 mil habitantes), Acre, R$ 250,00/habitante (R$ 204,5 milhões/816  mil habitantes), Amazonas, R$ 156,00/habitante (R$ 626,7 milhões/ 4 milhões de habitantes) e Pará, R$ 158,00/habitantes (R$ 1,3 bilhão/8,2 milhões de habitantes).

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