A irracionalidade dos adversários da senadora Kátia Abreu aproxima-se da demência. A Aprosoja (Associação dos Produtores de Soja) fez circular na sexta uma nota em que orienta os produtores associados a não pagarem a contribuição sindical à CNA e à Federação da Agricultura. Justificativa: “reformar as instituições representativas”. No popular: tomar, no braço, o lugar da senadora Kátia Abreu que ainda é presidente afastada da CNA e reassumiu a FAET. A eleição na Federação é no final do ano.

Primeiro, uma constatação: a Aprosoja (presidida por Ruben Ritter que tem se movido política e corporativamente como adversário de Kátia) parece ter medo de enfrentar a Senadora no voto (e na dialética) até mesmo por falta de representação já que o voto é um dos direitos dos presidentes de Sindicatos Rurais, que não é estendido a associações. Ainda que os produtores estejam ligados aos sindicatos e seja-lhes também um direito cobrar a aplicação da política que defendem e os seus interesses. Mas existem formas e meios democráticos e legais para tal.

E por que a deficiência cognitiva? Ora, um raciocínio, por menor que fosse, levaria os produtores da Aprosoja a disputarem os sindicatos e, assim, poder influenciar na FAET!! É a legislação, é a democracia. Ou estou enganado? A orientação do presidente da entidade, entretanto, faz o contrário: pede a seus associados que afundem os sindicatos, dependentes da contribuição sindical. Para que? Para derrubar dirigentes que ocupam cargos, de forma legítima, na estrutura federativa e confederativa dos produtores.

Ruben Ritter, como se sabe no meio produtivo do Estado, não converge, por estes e outros motivos, a oposição a Kátia Abreu. Caso contrário seria presidente de Sindicato e, quem sabe, já ocupasse o cargo de presidente da Federação. Imagina, mandar os sindicatos para o pau (execuções jurídicas, cartório, negativação em bancos para financiamentos) e os produtores para a desobediência civil (sim, porque a contribuição sindical é obrigatória, por decreto-lei e tem súmula do STF determinando o seu pagamento). E ainda mais pretextando reformar as instituições!!  É mesmo do balacobaco para quem anda só com duas patas no chão.

Ou seja, a Aprosoja faz, com o seu “protagonismo”, na verdade, um bem à pretensão da senadora Kátia Abreu (se é que ela o tenha) de disputar novamente a presidência da Federação, na medida em que se igualaria, nos métodos, naquilo que criticaria no oponente. E um mal maior à oposição que tem voto que se movimenta para enfrentá-la democraticamente nas urnas. Se fosse o rei Juan Carlos (Espanha) a oposição da FAET estaria vociferando: “por qué no te callas”.

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