O ex-prefeito Carlos Amastha tem uma encruzilhada pela frente: se não apóia um candidato no segundo turno, pode correr o risco de perder os ativos do primeiro turno porque o eleitor, independente de sua vontade, irá escolher um dos candidatos. E aí a possibilidade de migração é uma das variantes a serem consideradas.  Se decide por apoiar um dos candidatos, pode, por outro lado, estar ajudando um dos seus possíveis adversários daqui a quatro meses.

Amastha teve votos consideráveis no primeiro turno. Os números indicam que só não está no segundo turno porque perdeu votos na Capital. O xadrez político indica, entretanto, maior probabilidade de Carlos Amastha não declarar apoios, ainda que prefira um a outro. Com Carlesse, está o siqueirismo e o antagonismo à sua retórica. Já com Vicentinho, ainda que iniciasse o mandato tendo-o como aliado, com declarações mútuas de respeito, terminaram atritando.

O antagonismo ideológico, com efeito, é menos administrável que entreveros administrativos e políticos. As pessoas podem até conviver com um pensamento ideológico contrário, mas a concordância com seus princípios requereria rendição a ele. E aí deixaria de ser antagônico e sim equivalente. Duas vertentes presentes, em oposição, em Carlesse e Vicentinho.

Amastha, por outro lado, informando aos seus eleitores onde poderiam descarregar seus votos daria ao ex-prefeito a condição, mesmo que apenas política, de seu controle e que não estaria abrindo mão dos seus eleitores, podendo tê-los de volta em outubro. Já o ex-prefeito liberando-os, com a omissão de participação, a decisão ficaria à cargo do próprio eleitor. E aí perderia Amastha o elo da amarra da corrente. Os eleitores trocariam de mãos de comando. Sozinho, escolheria qualquer um, tanto lá como cá.

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