O JTo desta quarta publica uma foto legenda registrando a montanha de lixo não recolhido até ontem no Hospital Geral de Palmas. Motivo: falta de pagamento. A Litucera se virava nos trinta, lá em 2016, sem receber R$ 80 milhões e esse problema era, como bons motivos, objeto de questionamento de Defensoria e Ministério Público. A situação, no entanto, é recorrente, como se nota, ainda que o governo publicite estar a Saúde em outro patamar. Os fatos resistem em apontar o contrário.

Na verdade, a Saúde pública continua sendo tratada da mesma forma. Lá no governo Siqueira (Sandoval Cardoso) o lixo hospitalar também era deixado acumular (veja a segunda foto). O governo dizia querer terceirizar os serviços de saúde. Alguém aí se lembra da Pro-Saúde? Um contrato de R$ 258 milhões.

Marcelo Miranda também tentou fazer a mesma coisa: esbarrou nos escândalos do Rio de Janeiro. Uma empresa já tinha tido acesso a tudo na Saúde e ganharia a licitação certamente. Lá também, o lixo ficava acumulado de forma recorrente, como você aí na terceira foto já em 2018, depois de ter contratado nova empresa para o serviço.

E o que tem por trás do lixo hospitalar: o governo de 2014 a julho de 2018 gastou 5,2 bilhões no sistema de saúde pública do Estado. Executou R$ 1,467 bilhões (2014), R$ 1,312 bilhões (2015), R$ 1,407 bilhões (2016), R$ 1,467 bilhões (2017) e R$ 1,035 bilhões até julho de 2018.

Em 55 meses, consumiu uma média mensal de R$ 94,5 milhões com os hospitais públicos. E ainda falta remédios, não paga extras, não tem leitos, roupa limpa e o lixo está aí desta forma. Não sem motivos, as infecções hospitalares são uma das maiores causas de obtidos nos hospitais administrados pelo governo.

 

 

 

 

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