A arrecadação de ICMS deu, tudo indica, uma refreada na última semana. E, entenda, a arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviços é um termômetro da movimentação econômica estadual porque se dá lá no consumo.
Dados da Secretaria da Fazenda da última segunda-feira (encerrado o segundo decênio) registravam uma arrecadação de ICMS de R$ 159,9 milhões. Ou seja: em dois terços do mês, o Fisco teria arrecadado 76,2% da meta que foi estabelecida em R$ 209 milhões para maio.
O crescimento de apenas R$ 6 milhões em uma semana (como divulgado uma semana antes já havia arrecadado R$ 153 milhões), pode não representar indício de frustração de receita ou não cumprimento da meta, mas demonstra que a economia, na semana, não teve o mesmo desenho do primeiro decênio do mês.
Nos dois decênios, o setor de combustíveis foi o que mais recolheu ICMS: R$ 54,8 milhões. Já o setor de energia elétrica (onde o consumidor paga 33% de ICMS) colocou nos cofres do tesouro no período apenas R$ 2,6 milhões.
Com o expediente da substituição tributária (que alguns candidatos ao governo dizem querer extinguir no Estado), o tesouro arrecadou R$ 42,7 milhões e outros R$ 48 milhões no ICMS normal.