Há exatos dez dias entrevistei Osterno Pereira. Uma conversa tão intensa quanto enriquecedora. Osterno, ex-prefeito de Porto Nacional entre 60 e 64, pelo PSD, trancafiado pela ditadura militar, dizia-me do fascismo que avaliava ganhar terreno no Brasil.

É um dos sobreviventes da Revolução de 64 junto com mais outros três irmãos, todos presos pelo regime militar ou extraditados do país (Pedro Tierra, Athos Pereira e Dagmar Pereira) na década de 70 porque ousaram ler (e discutir) Marx, Engels, Kant, Spinoza e, paradoxalmente, Toucquevile.

Um socialismo utópico, como bem poderia escrever o jornalista Ricardo Kotsho que, na década de 70, fez uma reportagem exemplar sobre a região Norte de Goiás para a Folha de São Paulo, sediado em Porto Nacional. Uma reportagem que rendeu-lhe prêmios.

Recebo, com efeito, de uma amiga ontem um desabafo: as pessoas dependeriam de autorização do comando dos grevistas sobre a quantidade que os consumidores poderiam adquirir do pouco de gasolina num posto de Luzimangues, do outro lado de Palmas. E, principalmente, quem poderia fazê-lo. Impulsionados pela omissão do poder público em reprimi-los.

 

A correlação com A Revolução dos Bichos, de George Orwell, é instantânea: afastados os humanos, prevaleceria a exploração de animais por animais.

 

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