Conjecturas na oposição. Como apurou este blog na noite de ontem uma chapa estaria em discussão entre Kátia Abreu, Carlos Amastha e Vicentinho Alves. Sem a participação de Ataídes de Oliveira, do PSDB (29 prefeitos), maior liderança do partido do prefeito de Gurupi, Laurez Moreira e de Palmas, Cintia Ribeiro. O primeiro e terceiro maiores  colégios eleitorais do Estado. Ele, aliado de Kátia e ela, até aqui, de Amastha. De outro modo: de Kátia por derivação, se confirmada a aliança.

Amastha seria candidato ao governo. O senador Vicentinho Alves ficaria com uma das vagas de senador e a outra vaga seria uma indicação da senadora Kátia Abreu. Ter-se-ia ainda a vaga de vice e os dois suplentes de Senado.  PSB, PDT e PR. Sem PSDB.

A vaga de vice poderia se preenchida pelo deputado estadual Paulo Mourão, contemplando o PT. Mourão é de confiança de Amastha e não tem atritos com Kátia Abreu.  A situação, entretanto, dependeria do PT regional que, como se sabe, já disse que não vai à reunião das oposições nesta sexta na residência da senadora Kátia Abreu. Zé Roberto, deduz-se, não queira deixar o protagonismo do PT com Donizetti Nogueira, a quem venceu no partido, mas que tem sido tratado, equivocadamente, como o interlocutor de Kátia no PT pela própria parlamentar.

A situação encontra plausibilidade nos fatos. Dias atrás, publicou-se (sem contestação ou negação dos envolvidos) que Kátia Abreu estaria costurando uma eleição do seu suplente de senador, ex-presidente do PT regional, para a Câmara dos Deputados. Por mera lógica, confirmaria que a Senadora estaria predisposta a continuar no Senado, abdicando da disputa ao governo.

E aí mais dois possíveis desgastes: como apurou este blog, na última reunião que tiveram Kátia Abreu e Carlos Amastha, a vaga de senador destinada a indicação de Kátia Abreu teria sido reivindicada para o deputado federal Irajá Abreu.

Como se comportaria o eleitor submetido a dois senadores de uma mesma família numa mesma legislatura, é perfeitamente previsível pelo histórico da política do Estado.

No caso da Câmara dos Deputados e Donizetti Nogueira, o partido pode eleger, pela coligação, apenas um deputado federal. E olha lá. O deslocamento de Donizetti atinge o hoje suplente de deputado federal petista, Milne Freitas, do mesmo grupo de Donizetti que pode ser deslocado para a Assembléia, onde iria disputar votos, em tese, com José Santana,  José Salomão,  Amalia Santana, Zé Roberto e o próprio Paulo Mourão, caso a suposta composição seja confirmada.

Uma salada indigesta também para Carlos Amastha que tem os seus próprios candidatos a deputado estadual e federal. Do mesmo modo que Vicentinho Alves.

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