SAO PAULO, 7/24/18 - A Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgou nesta terça-feira, 24, que o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) subiu 2,1 pontos em julho, ao passar de 82,1 para 84,2 pontos, recuperando parte das perdas sofridas no mês anterior. Apesar da melhora, o ICC continua em níveis baixos em termos históricos.

 

'Normalmente, após a ocorrência de choques como o de maio, a confiança dos agentes é afetada negativamente num primeiro momento e se recupera em seguida. Embora seja uma boa notícia, a recuperação apenas parcial de julho sugere que o ritmo lento da economia e do mercado de trabalho continuam pesando bastante nas avaliações do consumidor', afirma Viviane Seda Bittencourt, Coordenadora da Sondagem do Consumidor.

 

Em julho, houve recuperação das avaliações sobre a situação atual e das expectativas em relação aos meses seguintes. O Índice de Situação Atual (ISA) subiu 2,3 pontos, para 74,1 pontos, segundo menor nível no ano. Já o Índice de Expectativas (IE) subiu 1,9 ponto em relação ao mês anterior, para 91,9 pontos, após três meses de queda.

 

O indicador que mede o grau de satisfação com a situação econômica no momento variou 0,7 ponto em julho, para 78,1 pontos. Já o indicador que mede a situação financeira atual avançou 3,9 pontos, para 70,7 pontos, recuperando parte das perdas sofridas em junho e atingindo o quarto maior nível desde junho de 2015 (74,7 pontos).

 

Com relação às perspectivas para os próximos meses, o indicador que mede o otimismo em relação à economia nos seis meses seguintes variou -0,3 ponto, para 102,3 pontos, mesmo nível de dezembro de 2016, mantendo a tendência negativa dos últimos meses. O indicador da situação financeira futura das famílias subiu 1,1 ponto, para 92,2 pontos, entre junho e julho.

 

O indicador que mede a intenção de compras de bens duráveis avançou 4,5 pontos, para 82,1 pontos, e foi o quesito que mais contribuiu para a alta do ICC em julho. A melhora, no entanto, ainda é tímida na comparação com a perda acumulada de 12,4 pontos nos três meses anteriores.

 

A ligeira recuperação da confiança ocorre em todas as classes de renda, exceto para os consumidores de renda familiar elevada (superior a R$ 9.600,00 mensais), cujo índice apresenta queda pelo quarto mês consecutivo, com perda acumulada de 11,3 pontos.

(MR - Agência Enfoque)

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