O racha explícito no MDB, apontado pelo jornalista Emerson Alencar (Antena Ligada do Jornal do Tocantins desta quarta), exposto na reunião do partido na segunda, implica em pelo menos duas avaliações: 1) a divisão no PR quanto a candidaturas ao governo e 2) a falta de nomes no MDB para disputar o governo. Poder-se-ia apontar uma terceira: o MDB (aquele dito autêntico) não aprendeu com os equívocos que cometeu até agora no Estado e que o levaram, numa simples relação de causa e efeito, a discutir hoje alternativas à sua falta de lideranças.

Moisés Avelino enfrentando Derval por uma candidatura de Vicentinho Alves em oposição à defesa do presidente do MDB de filiação de Ronaldo Dimas no partido, revela princípios. O prefeito de Paraíso (que tem relação muito próxima ao Senador), neste aspecto, é provável carregasse maior coerência.

 Uma candidatura Vicentinho seria definida pelo partido (o PR) ainda que o MDB a defendesse. Já uma aposta na filiação de Dimas ao MDB dividiria, por força externa, o PR, passando, também, recibo inequívoco da inexpressividade eleitoral medebista. Por outra: uma aliança ou coligação seria defensável, do ponto de vista partidário. A cooptação de um líder de outro partido para representar o MDB já seria de mais difícil compreensão.

As duas assertivas, entretanto, favorecem os adversários tanto do MDB como do PR. Significa que o MDB não tem um candidato competitivo (aliás, sequer tem candidato) e o PR se mostra dividido: se apresenta vezes com Ronaldo Dimas, noutras com Vicentinho Alves. E quem tem dois, não tem nenhum.

A movimentação também revelaria ao que o leitor deste blog já foi apresentado: a candidatura de Ronaldo Dimas representaria uma barriga de aluguel da candidatura de Vicentinho Alves. Seja para reeleição ao Senado ou para a oportunidade apresentada de candidatura ao governo na eleição suplementar. Ou seja: Dimas seria segundo plano desde o início. Apenas um instrumento partidário. Evidentemente com os possíveis ganhos que poderia levar ao prefeito de Araguaína.

O leitor pode refutar: ora LA, era uma reunião do MDB e não do PR. Ora, nem Moisés tampouco Derval colocariam um assunto desses em discussão numa reunião partidária sem ter mantido entendimento ou verificado antes sua pertinência com os envolvidos.

E os ânimos (na forma como foram revelados) demonstram cabalmente divergência e diversidade entre os propósitos de Vicentinho e Dimas pela motivação de Moisés e Derval. Aliás,este,por sinal, já tinha mantido reunião com o prefeito de Araguaína (sem a participação de Vicentinho, o presidente regional do PR) sobre apoios no segundo  turno. Marcelo caiu, caiu a estratégia e inverteu-se o polo ativo.

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