O Fundo Estadual de Saúde já empenhou até hoje despesas da ordem de R$ 1,268 bilhões. Destes, liquidou R$ 1,164 bilhões e mandou para o banco um total de R$ 1,047 bilhão. Deve, portanto, R$ 117 milhões (entre o que recebeu e pagou). E R$ 221 milhões entre o empenhado (e a maioria não entregue) e o efetivamente pago. Vale a relação liquidado/pago.

Só que deste valor pago, R$731 milhões (70%) foi com servidores. Uma herança do governo anterior e não resolvida pelo atual por motivos óbvios: desemprego e eleição. Não excluindo-se que hospitais necessitassem de profissionais de saúde e que um corte desses exigiria estudos detalhados.

O problema é que essa sangria afeta diretamente outros setores nos hospitais. O bloqueio ontem de R$ 1,2 milhão para obras (investimento) em um hospital de câncer em Araguaína é emblemático: equivale a 22% de todo o investimento feito (pago) pelo governo na Saúde de janeiro a setembro de 2018: R$ 5,3 milhões.

O governo explicou em nota ao JTo que as obras já estavam em processo licitatório. Ou seja, o dinheiro foi bloqueado antes da contratação. Obras contratadas (e com dinheiro em caixa) como do Hospital Geral de Gurupi (que veem desde o governo Siqueira Campos) por exemplo, não mereceram até agora a mesma atenção da Justiça e dos promotores.

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