Escola sem partido é um projeto que altera a Lei de Diretrizes Básicas da Educação que deve ser votado nesta quarta pelos deputados federais. Se os oito parlamentares do Estado com assento na Câmara não trocarem uma praia de rio com água de coco pelo dia de trabalho esta semana, é provável que, ainda assim, mais preocupados com as urnas de outubro, fiquem de fora da proposta que tenta afastar a possibilidade de disciplinas com conteúdo de gênero e orientação sexual nas escolas do país.

 

A maioria, é provável, seja-lhe favorável. Mas por força dos que ela contraria, evidentemente, será levada a arbitrar oposição à sua aprovação. Entre o politicamente correto e o correto, vão optar pelo primeiro, pouco importando se o politicamente correto fosse uma variação política do correto. Ou melhor: incorreto já que, sob a razão, o correto não comportaria variações na essência de correção. Não haveria mais correto ou menos correto. Muito menos que se necessitasse enquadrá-lo num imperativo categórico político.

 

O inusitado não para por aí. O projeto também proíbe que professores façam uso de sua posição para cooptar alunos para correntes políticas e ideológicas ou partidárias. Dando traço às aberturas e não muros aos contornos finais do destino que dele se espera: ou liberam a possibilidade de professores fazerem política nas escolas ou não se libera orientação sexual e de gênero. Será, a priori, a regra, infere-se.

 

Ambas as possibilidades (ou impossibilidades), na verdade, prescindiriam de uma lei que a normatizassem posto já previstas (e negadas) na Constituição da República. Está lá que é inviolável a liberdade de consciência e de crença. Ou da liberdade de expressão. De outro modo: a escola pública não pode, à sua escolha, impor a todos o que tem características peculiares individuais como régua.  

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