O Rede deu ontem sustentabilidade às alianças pretendidas por Marlon Reis. Endossou a criação de uma frente ampla de partidos que “tenham o mesmo propósito” de reconstrução  moral e administrativa do Estado”. Ou seja: haveriam aqueles que desejassem o contrário.

No popular, deu condições políticas e jurídicas para que Marlon Reis alie-se com PSD, PT e que tais. E, lógico, criou ambiente para que o candidato ao governo feche com Irajá Abreu e Paulo Mourão as duas vagas no Senado, como já se especula.

São dois deputados (um estadual e outro federal) destacados. O problema é que ambos levam Marlon e o seu partido Rede a uma inflexão que será certamente explorada pelos adversários.

Irajá e o PSD impõem-lhe o ônus de incentivo à familiocracia que tem como um dos subprodutos a cleptocracia que o Rede tanto combate. Serão dois senadores (de três que o Estado tem direito) num mesmo grupo familiar.

Já do PT de Mourão divulgou essa semana um projeto que resultará num regime plebiscitário no país, a exemplo da Venezuela. Isto depois das eleições, o que sinaliza um golpe.

O Brasil, pela Constituição, é uma democracia representativa. O PT quer transformá-la numa democracia popular com Lula reinando de dentro da cadeia. O documento é encabeçado pelo próprio Lula.

Mas não é só isso: o PT, no projeto, quer regular a comunicação (no popular, voltar a censura) e fazer do Supremo Tribunal Federal um congressinho, com a eleição de ministros-juízes. Defende o PT ainda a ampliação dos poderes da “sociedade organizada” (os movimentos sociais onde predomina) e a criação de “comissões de alto-nível”.

A isto tudo, Marlon e o Rede estarão dando aval, contrariando, evidentemente, o que, antes, propunha-se defender. É um problema do PT e do PSD? Não. Os partidos (e os postulantes) são transparentes no que planejam e executam de forma legítima na democracia. O problema é do Rede que quebra o seu discurso, igualando-se aos que combate.

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