A carta pública do ex-prefeito Raul Filho ontem denunciando que sua candidatura ao Senado fora desarticulada e apontando o dedo para a candidatura do deputado federal Irajá Abreu que contrariaria um entendimento mantido entre ele, Raul, e o grupo da senadora Kátia Abreu não causará prejuízos somente em 2018.

Raul, como é notório, é um candidato competitivo para a prefeitura de Palmas em 2020. E estava no PSD. Digo estava, porque o documento que veio a público é um anúncio inequívoco de que deixará a legenda porque sentira-se traído pelo próprio presidente do partido.

Nas democracias, evidente, todos tem o direito de pleitear cargos e mandatos. Partidos existem para congregar e administrar projetos e vontades. E os presidentes das legendas são seus árbitros e juízes.

A decisão, portanto, de Raul de expor um compromisso que teria sido desfeito sem que lhe tenham informado (ficara sabendo pela imprensa como informa na nota) e que seria substituído pelo próprio presidente do partido na candidatura acordada, pode render mais desgastes ao grupo. Afinal, como fiaria aos supostos futuros aliados com quem conversaria, a motivação para respeitar acordos que não cumpriria no seu próprio grupo.

Uma tática de uma estratégia kamicase, como desde o princípio este blog o demonstra aos seus leitores e que os fatos estão a comprovar diariamente. O caso de Raul Filho é só mais um.

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